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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Seu bebê já bocejou hoje?


Bocejo no útero
Seu bebê já bocejou hoje?
O bocejo do bebê no útero pode ser um indicador de desenvolvimento saudável a ser monitorado pelos médicos durante o pré-natal.[Imagem: Reissland et al./PLOS One]
Os bebês bocejam ainda no útero da mãe.
A descoberta poderá dar aos médicos mais um indicador para aferir a saúde do feto durante a gestação.
Cientistas das universidades Durham e Lancaster, no Reino Unido, apresentaram o achado surpreendente em um artigo publicado na revista científica Plos One.
Ultrassom 4D
Os exames de ultrassom tridimensionais permitiram ver detalhes do bebê no útero quase tão precisos como se ele já tivesse nascido.
Um dos comportamentos que mais chamaram a atenção nos fetos foi a boca aberta verificada vez por outra.
Os médicos mais conservadores rapidamente "explicaram" o caso como um fenômeno de movimento involuntário: o bebê estaria simplesmente abrindo a boca, assim como mexe com os braços e as pernas.
Nadja Reissland e seus colegas viram algo mais: parecia que o bebê estava bocejando.
Para comprovar sua hipótese, elas observaram 15 fetos saudáveis usando o modelo mais moderno de ultrassom, chamado 4D, que permite virtualmente filmar o bebê no útero.
Bocejo do desenvolvimento
Os resultados foram claros porque permitiram identificar bocejos e aberturas comuns da boca, "não bocejantes".
Os pesquisadores descobriram que metade das vezes em que um bebê ainda no útero abre a boca ele está bocejando.
Os fetos observados tinham entre 24 e 36 semanas de gestação. Conforme a gestação prossegue, os bocejos diminuem, ou seja, fetos mais jovens bocejam mais.
Embora a função e a importância dos bocejos entre os já nascidos sejam desconhecidas, os pesquisadores acreditam que, nos fetos, eles parecem estar associados ao desenvolvimento.
"Ao contrário de nós, os fetos não bocejam de forma contagiosa, e nem bocejam porque estão com sono. A frequência do bocejar no útero pode estar ligado à maturação do cérebro no início da gravidez," sugere a Dra. Reissland, baseando-se na diminuição dos bocejos com o desenvolver da gravidez.
Ela sugere que o bocejo no útero pode estar relacionado com a maturação do sistema nervoso central, mas a comprovação dessa hipótese exigirá novos estudos envolvendo a mãe e o bebê.

Redação do Diário da Saúde
27-11-2012
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=bebe-boceja-utero&id=8364&nl=nlds

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Azia ...entenda mais ...



Descubra a diferença entre refluxo, gastrite e azia
Azia, queimação e refluxo gastroesofágico costumam ocorrer nos últimos meses de gestação, causando forte queimação no estômago e dor torácica.
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Isso acontece devido às mudanças hormonais e, principalmente pelo crescimento do útero que pressiona o estômago ocasionando o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago. Apesar de tais sintomas serem comuns durante a gravidez, vale tomar alguns cuidados para evitá-los.

Segundo o médico e cirurgião geral Dr. Sérgio Barrichello, da Clínica Healthme gerenciamento de perda de peso, que também é endoscopista do (HC-FMUSP) e especialista em emagrecimento, a elevação do nível de progesterona causa o relaxamento da musculatura que separa o estômago do esôfago. “Com isso, os ácidos gástricos sobem para o esôfago causando a sensação de azia e opressão torácica”, explica.

Ele acrescenta que tais sintomas podem surgir durante toda a gestação, com maior frequência nos últimos meses, por isso, é importante que a gestante mantenha hábitos saudáveis em tempo integral para ajudar a prevenir o problema. De acordo com o especialista, as gestantes não devem  ingerir grandes quantidades de comida uma ou duas horas antes de dormir, evitando que o alimento fique parado no estômago. “O ideal é fazer seis refeições diárias e ingerir pequenas quantidades para facilitar a digestão. Além disso, realizar uma caminhada após cada refeição é uma boa alternativa para acelerar o processo digestivo”, destaca.

Males da gravidez: azia, refluxo e gastrite: Para não confundir sensação de azia com refluxo gastroesofágico ou gastrite, conheça cada sintoma: o refluxo é quando o conteúdo gástrico retorna do estômago para o esôfago, podendo ou não causar inflamação; a azia é o sintoma de queimação no tórax causado ocasionalmente devido ao refluxo gastroesofágico.

A gastrite é uma inflamação da mucosa do estômago que na maioria dos casos é causado pelo aumento da acidez do estômago. Pode ser desencadeada por questões emocionais, ansiedade, estresse e má alimentação. É preciso ficar atenta aos sintomas e à frequência com que acontecem. Afinal, quanto antes for realizado o diagnóstico, mas eficaz será o tratamento minimizando seus efeitos. Neste caso, o médico pode prescrever medicamentos que diminuem a secreção do ácido produzido pelo estômago, e sugerir alteração na alimentação.

Entenda como cada um age no estômago e saiba identificá-los:

Azia: queimação no peito e garganta, além disso, a gestante pode sentir o sabor ácido na boca.

Refluxo: sensação de algo subindo pelo esôfago, o que pode ocasionar a azia.

Gastrite: pode manifestar-se por perda do apetite, náuseas, vômitos associado a dor e queimação na boca do estômago.

Saiba como tratar cada um dos problemas, durante a gravidez:

Azia: para amenizá-la é importante evitar o consumo de café, alimentos gordurosos, alguns doces e incluir no cardápio diário verduras e legumes. Se a azia for constante ou muito intensa, busque orientação médica. Pois, o especialista poderá prescrever medicamentos à base de magnésio ou de cálcio, como as pastilhas de magnésia bisurada.

Refluxo: mudanças alimentares devem ser feitas para diminuir ou evitar que o refluxo persista, evitando os sintomas e complicações como estenoses, úlceras, e câncer. É importante alterar os hábitos que desencadeiam o refluxo como:  ficar prostrado após se alimentar, deitar antes de realizar a digestão, fumar ou apostar em uma alimentação muito pesada.

Gastrite: o tratamento depende da causa específica. Algumas podem desaparecer com o tempo. Conforme a gravidade, o médico pode indicar o uso de medicamentos antiácidos para controlar a quantidade de ácidos no estômago. Se a gastrite for causada por uma infecção, o problema pode ser tratado com antibióticos para eliminar a infecção por H. pylori. Lembre-se: qualquer medicamento só pode ser ingerido sob orientação médica, em especial, durante a gestação.

Medidas para evitar o problema : Adotar uma alimentação equilibrada, cortar condimentos e frituras são medidas essenciais. “O ideal é mastigar bem os alimentos e não beber líquidos durante a refeição. Principalmente no período noturno, a gestante deve evitar ingerir café, bebidas gaseificadas ou achocolatados”, ressalta Dr. Sérgio Barrichello.

Outra questão importante é a posição durante o sono, pois isso pode interferir nos sintomas do refluxo. Caso os sintomas incomodem, “Procure dormir em uma posição de modo que  a cabeça fique mais alta que os pés, para aliviar a sensação de azia e queimação”, recomenda. A gestante também deve usar roupas largas e confortáveis que não apertem a cintura e o estômago. Vale destacar que, tais cuidados, podem aliviar o refluxo e a azia, mas se os sintomas persistirem é fundamental procurar um médico.

Driblando a azia e a queimação: Evitar alimentos gordurosos, fazer uma alimentação rica em fibras e principalmente a noite não consumir grandes quantidades de alimento. Comer cerca de 6 vezes ao dia e realizar atividades físicas regulares. A constipação intestinal também aumenta os sintomas gastroesofágicos, portanto alimentos laxativos como mamão e ameixas devem ser estimulados.



Saúde & Beleza11/11/2012 -

Fonte- Médico Cirurgião Geral e Endoscopista Sérgio Barrichello, da Clínica Healthme