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terça-feira, 28 de junho de 2011

Repousar deitada pode piorar complicações na gravidez

 

Repouso enganoso
Repousar deitada pode não ser a melhor opção para prevenir o parto prematuro.
Na verdade, segundo uma revisão de todas as pesquisas científicas já feitas sobre o tema, isso pode até mesmo causar danos à mãe e ao bebê.
A conclusão acaba de ser publicada na revista Biological Research for Nursing, em uma edição especial intitulada "Saúde da Mulher ao longo da vida".
Prevenção do parto prematuro
Segundo o estudo, o repouso deitada ou a restrição das atividades são prescritas para até um milhão de mulheres anualmente só nos EUA, para tratar complicações da gravidez.
Essa recomendação se baseia na suposição de que essas medidas são eficazes na prevenção do parto prematuro e de que elas são seguras tanto para a mãe quanto para o feto.
Segundo o estudo, no entanto, pesquisas feitas ao longo dos últimos 20 anos não foram capaz de apoiar esses pressupostos.
Judith A. Maloni, professora da Universidade Case Western, nos Estados Unidos, vem realizando pesquisas sobre o repouso durante a gravidez por mais de duas décadas.
Neste artigo, a Dra. Maloni revisou todas as pesquisas conhecidas sobre o repouso deitada, a gravidez de alto risco, o parto prematuro e como esses se relacionam com os efeitos colaterais da perda óssea, trombose, depressão, estresse e outros sintomas.
Efeitos colaterais do repouso na gravidez
Além do impacto de uma experiência negativa da gestação para a mãe, que tem sido largamente ignorada pelos profissionais da medicina, a pesquisadora descobriu uma série de questões preocupantes com relação ao repouso na cama, incluindo preocupações tais como:
  • perda da função muscular, atrofia muscular e dores musculares
  • perda óssea
  • perda de peso pela mãe e menor peso fetal
  • fadiga, alterações no ciclo de sono, tédio
  • depressão pré-parto e pós-parto e alterações de humor
  • congestão nasal, refluxo, indigestão e dores musculares e nas costas
Advogadas das mulheres
"Se as pesquisas eventualmente descobrem indícios convincentes da eficácia do repouso, os cientistas e os profissionais de saúde devem prestar bastante atenção à prevenção e ao tratamento dos efeitos adversos tanto para a mãe quanto para o bebê," escreve a autora.
"As enfermeiras devem desafiar o tratamento do repouso no leito funcionando como advogadas das mulheres e educando-as sobre as evidências sobre os riscos e benefícios do tratamento de repouso no leito," conclui ela.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Direcionamento dos Papais Pós Nascimento para o Crescer Consciente

Olá queridas mamães e queridos papais....



Nos deparamos com a necessidade de direcionar nossas postagens para os papais e mamães do "pós nascimento" para um outro local, por isso criamos o Blog Crescer Consciente, que trará dicas e novidades  desde o recém-nascido até 4 anos de idade . . . 
Assim  o Gestação Cósmica continua focado na formação intra-uterina dos bebês, gravidez, direitos dos pais e a importância da qualidade deste tempo tão precioso para todos nós.  

Espero que gostem deste novo espaço...criado especialmente para vocês... e quem sabe numa oportunidade próxima vocês não precisem dar um pulinho por aqui novamente, hein?

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Os Diferentes Choro dos Bebês

Assista o vídeo e aprenda a identificar os motivos dos choros do bebê....Muito interessante ...Aproveitem as dicas....

terça-feira, 7 de junho de 2011

Elogie do jeito Certo

Por Marcos Meier

Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos. O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” ... e outros elogios à capacidade de cada criança. O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!” ... e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si. Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.

As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa. A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”. As “esforçadas” não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.

No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado. Nossos filhos precisam ouvir frases.

Como: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo... você é ético”, “filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram... você é solidária”, “isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu videogame foi muito legal, você é um bom amigo”. Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. Isso não é “tática” paterna, é incentivo real. Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. “Que linda você é amor”, “acho você muito esperto meu filho”, “Como você é charmoso”, “que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente. Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil. Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.

“Marcos Meier é mestre em Educação, psicólogo, professor de Matemática e especialista na teoria da Mediação da Aprendizagem em Jerusalém, Israel. Seus livros são encontrados na loja virtual www.kapok.com.br