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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Inchaço na Gravidez





Depois, as sandálias, que estavam levemente apertadas, passam a não servir mais.

Até os anéis e as pulseiras também podem ser aposentados temporariamente.

O inchaço, especialmente dos membros inferiores, costuma ser a causa de muitas queixas entre as grávidas.

A boa notícia é que na maioria das vezes o edema, como chamam os médicos, só causa desconforto e não deve ser motivo de preocupação.

O inchaço aparece por razões simples. Entre o final do segundo trimestre de gestação e o início do terceiro, o útero – que cresce acompanhando o desenvolvimento do bebê – passa a comprimir os vasos pélvicos, localizados na região pélvica. Com isso, o retorno do sangue fica prejudicado. O sangue sai do coração, segue para as pernas e os pés e, na hora de retornar para a parte superior do corpo, encontra resistência.

O volume de sangue circulante no corpo da mulher aumenta durante a gravidez – à custa de água. Por isso, se diz popularmente que o sangue fica ralo. Na verdade, a gestante retém líquido e ele se mistura ao sangue, deixando-o realmente diluído. Uma das conseqüências pode ser a anemia. A outra é que, quando o sangue encontra resistência para retornar aos membros superiores, essa água extravasa pela parede das veias, causando o inchaço de pernas e pés.

Cada gravidez é diferente da outra. Alguns fatores são comuns – a retenção de líquido, a compressão da veia cava (na região pélvica) e o aumento do sangue circulante. Porém, o inchaço pode aumentar quando a mulher está acima do peso, fica grávida de gêmeos (pois o útero fica mais pesado, comprometendo ainda mais a circulação) e se enfrentar temperaturas temperaturas elevadas ao longo do último trimestre de gestação.

Normalmente, o problema aparece nos membros inferiores, deixando pés, tornozelos e pernas inchados. Porém, o edema pode surgir na parte superior do corpo. “A alteração atinge todo o aparelho circulatório e, por isso, mãos, braços e até mesmo o rosto podem ficar inchados”, explica Luciano Gibran, ginecologista do Hospital e Maternidade São Camilo, pai de João e Bruno.

Uma série de fatores pode influenciar o aparecimento ou não do inchaço. O ideal é que a mulher se prepare até mesmo antes de engravidar, já que excesso de peso, tabagismo e alimentação desregrada colaboram para o surgimento do problema. “Mulheres com estilo de vida saudável, que estão dentro do peso ideal, não fumam, se alimentam corretamente e fazem exercício têm menos chances de inchar”, orienta Renata Lopes Ribeiro, médica do Hospital e Maternidade São Luiz, filha de Lia e Flávio.

De acordo com Renata, pacientes gordinhas e obesas já convivem com uma alteração do sistema circulatório e, durante a gravidez, a circulação do sangue fica ainda mais prejudicada. A idade da grávida e o número de filhosque a mulher já teve também são fatores de influência. Isso porque, com o tempo, a circulação passa a funcionar de forma diferente. E, a cada filho que essa mulher tem, mais prejudicado fica seu aparelho circulatório.

As mulheres que engravidam por meio de métodos artificiais também têm tendência maior de inchar. Segundo Isaac Yadid, especialista da Clínica Huntington de Medicina Reprodutiva, pai de Stephanie, Vicky e Daniel, isso ocorre porque é feito uso de hormônios. “Os níveis de estradiol e progesterona quase chegam a dez vezes o valor normal”, explica.

Mas há como contornar ou pelo menos amenizar o desconforto. A primeira dica é modificar a alimentação. Para reduzir a retenção de líquido, a gestante deve utilizar pouco sal no preparo de seus pratos. Para melhorar a circulação, a recomendação são as aulas de hidroginástica – duas vezes por semana para mulheres sedentárias – ou caminhadas. O uso de meia elástica de média compressão também ajuda. Ela deve ser colocada logo de manhã e retirada ao final do dia.

O inchaço costuma ser maior no fim do dia e nos dias mais quentes, principalmente quando a grávida fica longos períodos em pé ou sentada. Por isso, outra recomendação é que a mulher coloque as pernas para cima à noite durante uma hora. Basta colocar um travesseiro embaixo do colchão, deixando-o inclinado. Isso ajuda o sistema circulatório a funcionar melhor.

Por fim, parte dos médicos orienta as pacientes a fazerem drenagem linfática. Mas atenção: o ideal é que seja procurado um profissional habilitado a trabalhar com gestantes. Renata alerta que a massagem não pode ser feita na barriga, pois ela pode estimular a contração uterina, levando ao trabalho de parto prematuro.

Sinais de alerta

Apesar de na maioria das vezes o inchaço não representar perigo, os médicos sempre estão atentos a sinais que podem indicar problemas: inchaço maior do que o normal, ganho de peso muito intenso – mais de um quilo por semana –, limitação no movimento dos dedos das mãos, formigamento dos braços e dor de cabeça na região da nuca. Nesse caso, a gestante pode estar com algum problema renal ou sofrendo com pressão alta, que pode levar à pré-eclampsia.

Foi o que aconteceu com a publicitária Ana Lúcia Matuck, 36 anos, mãe de Ana Luiza. Até o sexto mês de gestação, elahavia ganhado mais peso do que o indicado, mas a gravidez corria tranqüila. Na passagem para o sétimo mês, Ana Lúcia começou a sentir pressão nos pés e nas pernas. “Um dia, no trabalho, olhei para os meus pés e eles pareciam dois pãozinhos”, conta.

A publicitária desenvolveu diabetes gestacional e teve pressão alta, o que a levou a modificar a dieta. Sua médica vetou tanto o sal quanto o açúcar. “Fiquei em choque. Minha ginecologista dizia que se eu não me cuidasse iria matar minha filha”, relata. Com as restrições, Ana Lúcia desinchou e chegou a perder peso no final da gravidez. Mesmo assim, entrou de licença antes do parto para garantir a saúde do bebê.

O inchaço costuma aumentar logo após o nascimento do bebê. “O sangue que a mulher compartilhava com a placenta volta para ela”, explica Renata. Ocorre o que os médicos chamam de “redistribuição do líquido”. Com o passar dos dias – com uma alimentação equilibrada e, principalmente, com a amamentação –, o edema tende a diminuir e, depois, acabar.

O inchaço não costuma deixar conseqüências, mas pode aumentar a incidência de varizes e hemorróidas. As mulheres que desenvolvem doenças durante a gravidez devem ficar atentas. Apesar de a diabetes gestacional e a pressão alta desaparecerem na maioria dos casos, o fato de elas terem surgido durante a gestação, época em que o sistema imunológico está em baixa, indica um tendência ao desenvolvimento dessas doenças ao longo da vida.

Fonte: portal.mksnet.com.br

INCHAÇO NA GRAVIDEZ

PERNAS INCHADAS, O QUE FAZER O QUE NÃO FAZER

Um problema muito comum na gravidez durante o verão é o inchaço nas pernas, chamado pelos médicos de edema. Se a segunda metade da gravidez ocorrer durante os meses de verão, o grau de inchaço nas pernas pode aumentar drasticamente.

Aqui está uma lista de coisas que devem ser feitas e que não devem ser feitas por mulheres com pernas inchadas durante a gravidez:

Faça

O ideal é usar a meia elástica, mas sabemos que é quase impossível no verão porque elas são muito quentes. Então, o melhor é que a gestante reserve 15 minutos depois do almoço e à noite para esticar e elevar as pernas. Use a meia na parte da manhã, normalmente o calor é menor e este procedimento já ajuda bastante.

Mantenha suas pernas elevadas enquanto você dorme com a ajuda de uma toalha ou cobertor enrolado debaixo do colchão ao pé da cama.

Habitue sempre a sentar com as pernas retas apoiadas em um banco ou cadeira, quando for assistir à televisão ou ler. Outra opção é esticá-las no sofá.

Use sapatos confortáveis e, se possível, use sapatos um número maior que o seu tamanho normal.

Caminhe duas a três vezes por semana durante as horas mais frescas do dia.

Remova os anéis se eles parecerem estar apertados. Algumas grávidas podem ter inchaço nas mãos e ter que cortar os anéis para tirá-los.

Não faça

Não use roupas apertadas.

Não fique em uma mesma posição por muito tempo.

Reduza, mas não elimine, o sal da dieta. O sal contém iodo, um elemento essencial para a saúde do feto.

Não tome diurético. Os diuréticos podem causar perda de eletrólitos e podem ser prejudiciais para o feto.

Fonte: www.novaimprensa.inf.br

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

As vantagens de amamentar por livre demanda



Mais um motivo para você, mamãe, insistir em dar o seio. Você não precisa se preocupar em definir horários para a amamentação. Deixe que seu bebê decida e mame quando e quanto quiser. Entenda por quê.
Por Maria Luiza Lara

A mais recente cartilha de pediatria publicada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) arrematou antigas recomendações sobre cuidados com os bebês. Entre as indicações revisadas, e talvez a mais libertadora para as mães, está a que trata dos horários da amamentação. “A mãe é aconselhada a dar o peito sempre que seu filho solicitar”, explica Valdenise Tuma Calil, presidente do Departamento de Aleitamento Materno da SBP. Ou seja, não é preciso se angustiar com os choros famintos até que se estabeleça uma rotina alimentar. “Ele deve mamar quando e quanto quiser. Dessa forma, vai aprender a lidar também com a saciedade, o que reduz o risco de obesidade no futuro”, a pediatra avaliza.

Os pontos positivos

A nova orientação da SBP se baseia nas vantagens que a liberdade de horário na alimentação do recém-nascido traz. “Geralmente a criança que mama quando quer perde menos peso depois do nascimento e estimula mais a lactação da mãe”, explica Valdenise. Dessa forma, a descida do leite e a produção láctea são melhores e mais adequadas. A mamada livre também previne a dor e o endurecimento da mama pelo leite congestionado, além de colaborar para conter a ansiedade do bebê, que prejudica todo o processo. “Quando a criança vai ao peito com muita fome e vontade, é comum que ela machuque o seio da mãe”, completa Valdenise.

A recomendação de alimentar o bebê em intervalos regulares de três horas é mais adequada aos casos em que a criança está sendo alimentada com fórmulas infantis – como leite de vaca modificado. “Devido à composição e à difícil digestibilidade desses leites, o esvaziamento gástrico e a sensação de fome podem demorar mais”, explica Marcus Renato de Carvalho, diretor da Clínica Interdisciplinar de Apoio à Amamentação e coordenador do site www.aleitamento.com. “Na amamentação, é diferente: o leite materno é fácil de digerir, logo o bebê sente fome antes”, justifica o médico. “Recomendamos que os pais se esforcem para reconhecer os sinais de fome e aprendam a diferenciá-los de outros tipos de choro”, alerta Marcus. Foi o que fez a professora Adriana Luz, mãe da pequena Isadora. “Depois que passei a identificar o intervalo entre as mamadas, Isadora não teve mais crise de choro e eu não fico perdida, sem saber o que ela tem”, conta ela.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o leite materno deve ser oferecido até os 6 meses como o titular da alimentação. Depois, ele deve ser mantido, mas começa também a introdução de papinhas e outras alternativas, até que a criança complete 2 anos. No Brasil, os números indicam que essa recomendação está longe de ser seguida. “Em média, as mulheres conseguem amamentar apenas até os 2 meses”, relata Valdenise.

É preciso persistir

Diferentemente do que se idealiza, muitas vezes as mulheres se deparam com alguns desafios que podem desestimular a amamentação. Não raro, o bico dos seios racham e doem no começo, além do cansaço físico e emocional da mãe e a cobrança da sociedade e da família. Mas há motivos de sobra para insistir na prática. Para começar, os benefícios para a saúde do bebê, já que o leite materno carrega nutrientes e garante os anticorpos essenciais de que ele precisa. E a proximidade e o aconchego no momento da mamada reforçam o vínculo entre mãe e bebê. Sem contar, por que não?, o empurrãozinho que a amamentação proporciona na recuperação da forma da mulher depois do parto. Uma vez superados os obstáculos iniciais, tudo fica mais simples e gostoso.


Retirado do Site: Bebê.com.br

terça-feira, 28 de setembro de 2010

10 Mitos e Verdades da Gravidez


Por Manuela Macagnan



É quase automático: basta uma mulher anunciar que está grávida para começarem as sugestões a respeito de como saber o sexo do bebê, a importância de satisfazer aos desejos por comidas as mais exóticas, as explicações para o fato de sentir muita azia e por aí vai. Com isso, a gestante recebe diversos conselhos, dos mais bizarros aos mais sérios. Ouvimos especialistas para desvendar o que é mito e o que é verdade quando se trata dessas crenças populares.

01. Azia significa que o bebê é cabeludo.
Mito. A azia não tem nada a ver com o bebê ser cabeludo ou não. “Os hormônios da gravidez irritam o estômago, por isso a grávida sente uma queimação. E, no final da gestação, a azia é causada porque o estômago fica comprimido pelo bebê, que cresceu”, explica Mário Martinez, chefe da equipe de ginecologia e obstetrícia do Hospital São Luiz, de São Paulo.

02. Depois de uma cesárea, não se pode mais fazer parto normal.
Mito. Luiz Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo, esclarece: “O ideal é que haja o intervalo de dois anos entre a cesariana e o parto normal, mas, passado esse período, não há problema. Quando a mulher passa por um parto cesariano, o útero é cortado e depois costurado. Esse intervalo de dois anos é importante porque, durante as contrações, o útero pode se romper e causar hemorragia interna”.

03. É arriscado fazer sexo durante a gravidez porque o pênis incomoda o bebê.
Mito. As mulheres podem fazer sexo tranquilamente se estiver tudo normal com a gravidez. No entanto, Mariangela Maluf, ginecologista e obstetra do Centro Especializado em Reprodução Humana, de São Paulo, alerta: “A relação sexual com penetração vaginal pode aumentar a atividade uterina, ou seja, aumentar a frequência das contrações. Esse fato, em algumas mulheres, pode desencadear o trabalho de parto prematuro se houver alguma patologia preexistente”.

04. A mudança da Lua influencia o parto.
Verdade. “Durante a lua cheia e a lua nova, existe uma força maior para o centro da Terra, o que aumenta a pressão pélvica e, consequentemente, as contrações”, explica Luiz Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo.

05. O formato da barriga indica o sexo do bebê: barriga pontuda é menino e barriga larga é menina.
Mito. “O formato da barriga depende do tamanho do bebê, e não do sexo dele”, diz Mário Martinez, chefe da equipe de ginecologia e obstetrícia do Hospital São Luiz, de São Paulo. “E as únicas maneiras de descobrir o sexo antes de a criança nascer são o exame de sexagem fetal, que pode ser feito com oito semanas, ou o ultrassom, com 18 semanas”, completa o ginecologista.

06. Grávidas sentem mais calor.
Verdade. “A grávida tem aumento da temperatura basal – que é a temperatura do corpo medida imediatamente após a pessoa acordar, antes de qualquer atividade física – de 0,5 a 1,0 ºC, o que a torna mais quente. O aumento da temperatura se deve à ação da progesterona, o hormônio que a placenta produz”, esclarece Mariangela Maluf, ginecologista e obstetra do Centro Especializado em Reprodução Humana, de São Paulo.

07. A mulher deve comer bastante canja e canjica e beber cerveja escura para ter mais leite.
Mito. “Isso é um mito de muito tempo atrás, quando as mulheres, mesmo grávidas, precisavam forcejar mais nos trabalhos domésticos – quando não existia a máquina de lavar, por exemplo. As mulheres tomavam canja e tinham mais energia, daí surgiu a lenda. O importante é a gestante tomar bastante líquido (em torno de 2 a 3 litros diariamente). Pode ser chá, água, sucos e frutas”, conta Luiz Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo. Vale lembrar que a bebida alcoólica não é aconselhável durante a gestação.

08. Se a mãe não comer o que deseja, a criança vai nascer com a cara do desejo.
Mito. “Isso é só mais uma crença popular e não faz sentido”, sentencia Mário Martinez, chefe da equipe de ginecologia e obstetrícia do Hospital São Luiz, de São Paulo. “Os desejos são causados por hormônios durante a gestação. Nada acontece ao bebê se a mãe não comer o que deseja”, complementa Martinez.

09. As grávidas precisam comer por dois.
Mito. “A grávida sofre um aumento de apetite por ação da progesterona, mas não precisa comer por dois”, afirma Mariangela Maluf, ginecologista e obstetra do Centro Especializado em Reprodução Humana, de São Paulo. Até porque é preciso ficar atenta ao controle do peso durante a gestação, com uma alimentação balanceada e saudável.

10. Ficar sem comer aumenta o enjoo.
Verdade. “O jejum aumenta a náusea e nem é preciso estar grávida para que isso aconteça”, ressalta Mariangela Maluf, ginecologista e obstetra do Centro Especializado em Reprodução Humana, de São Paulo.

Retirado do Site: http://www.bebe.com.br/

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Cientistas descobrem como prever pré-eclâmpsia no início da gravidez



21/09/2010
Ruth McDonnell


Exame para pré-eclâmpsia

Uma equipe internacional de cientistas identificou 14 novos metabólitos que poderão permitir pela primeira vez a detecção do risco das mulheres grávidas sofrerem pré-eclâmpsia.

A pré-eclâmpsia é uma condição grave, com risco de vida, que muitas vezes não dá sinais antes da segunda metade da gravidez.

Atualmente não existe um exame capaz de detectar a doença e nenhum outro remédio que não seja o nascimento do bebê.

Os resultados da pesquisa foram publicados no Hypertension: Journal of the American Heart Association.

Pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é uma condição com risco de vida caracterizada por pressão arterial elevada e elevação do nível de proteínas na urina.

Os cientistas acreditam que o problema começa no início da gravidez, com um desenvolvimento defeituoso da placenta, mas na maioria das vezes ele não dá sinais até a segunda metade da gravidez.

A pré-eclâmpsia pode pôr em perigo a vida da mãe e da criança e é uma das principais causas de morte materna.

A equipe de pesquisadores usou uma combinação de sofisticadas tecnologias de ponta e técnicas de análise de dados para detectar 14 metabólitos simples com alta precisão, no início da gravidez.

Esses metabólitos indicam que as mulheres correm o risco de desenvolver pré-eclâmpsia mais tarde na gravidez.

Risco de pré-eclâmpsia

"Tudo o que sabemos sobre esta condição sugere que as mulheres não ficam doentes e não apresentam a pré-eclâmpsia até a gravidez estar adiantada, mas a condição se origina no início da gravidez," explica Louise Kenny, da Universidade College Cork, na Irlanda.

"Para desenvolver um tratamento eficaz e estratégias de prevenção - nosso objetivo principal - temos de ser capazes de iniciar o tratamento no início da gravidez. Precisamos ser capazes dizer quem está em risco e que não está," diz a médica.

Os pesquisadores estudaram mulheres no SCOPE (Screening for Pregnancy Endpoints), um estudo internacional de cerca de 7.000 mulheres com gravidez pela primeira vez destinado a prever e prevenir as principais doenças da gravidez tardia.

Eles estão agora tentando simplificar a tecnologia para desenvolver um exame de sangue que seja barato e acessível em todos os hospitais.

"Nos próximos cinco anos, o nosso objetivo é desenvolver um exame de sangue simples, que estará disponível para todas as mulheres grávidas, que irá detectar o risco de pré-eclâmpsia logo no início da gravidez," disse Phil Baker, coautor do estudo.

Retirado do Diário da Saúde

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mulheres desempregadas têm direito ao salário-maternidade


Benefício pode ser pedido em até 36 meses após a demissão

Muitas mulheres não sabem, mas as mamães desempregadas também podem receber o salário maternidade.

A condição para receber o auxílio é que as mães estejam no chamado Período de Graça, aquele em que o trabalhador, embora não esteja recolhendo para a Previdência, está amparado pelo sistema e pode receber benefícios. Por exemplo, uma funcionária de uma empresa foi demitida há dois meses e agora fica grávida. Quando o bebê nascer, ela terá direito ao salário maternidade, mesmo que ainda esteja desempregada.

Segundo Rui Bruninni Jr., diretor-executivo do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, são beneficiadas mulheres em que o nascimento do filho ocorreu em um período de 12 a 36 meses depois da demissão.

No caso da desempregada, ela tem que estar dentro do período de validade de segurado. Ou seja, se ela trabalhou registrada durante um ano ela terá direito a esse benefício.

O advogado Alessandro Moreira diz que todo trabalhador desempregado continua vinculado a Previdência Social por mais 12 meses e isso gera o direito de pleitear todo e qualquer benefício previdenciário.

- Se a mulher pleitear o salário maternidade dentro desse período de 12 meses, ela vai ter deferido esse benefício. Esse período pode ser prorrogado por mais 12 meses.

No entanto, o advogado alerta que a prorrogação do benefício não é automática.

- O trabalhador tem que se dirigir ao Ministério do Trabalho, fazer o registro da sua situação de desemprego e pedir a prorrogação no INSS desse Período de Graça.

O benefício inclui 120 dias de auxílio pagos pela Previdência, que garante a renda para a mãe cuidar do filho nos primeiros meses de vida.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Campanha pelo Cumprimento da Lei do Acompanhante

Lei do Acompanhante no Parto
Perguntas Frequentes

Veja também outras seções sobre o assunto:
Leis, Portarias e Resoluções do Acompanhante no Parto (clicando no link)http://www.partodoprincipio.com.br/lei_introducao.html

Descumprimento da Lei do Acompanhante no Parto – Denuncie Aqui.
http://www.partodoprincipio.com.br/lei_denuncie.html

Benefícios da presença do acompanhante no parto
http://www.partodoprincipio.com.br/lei_beneficio.html

Perguntas Frequentes

01) Meu marido pode ser meu acompanhante?
O seu marido pode ser seu acompanhante. A mulher pode indicar uma pessoa de sua livre escolha. Por exemplo: marido, namorado, noivo, mãe, irmã, vizinha, sobrinha, irmão, etc.

02) O hospital nos cobrou uma taxa para a entrada de meu acompanhante. Disseram que foi para a roupa esterilizada. O plano de saúde não cobre isso?
De acordo com a ANS, os planos de saúde devem cobrir as despesas inclusive da roupa esterilizada.
Os Planos Hospitalares com Obstetrícia incluem a cobertura da entrada do acompanhante, o que inclui roupas esterilizadas (caso sejam necessárias), fornecimento das principais refeições e da acomodação adequada.
Se o hospital insistir na cobrança da taxa, peça para que emitam um recibo detalhando quanto foi pago pela roupa esterilizada e peça reembolso ao seu Plano de Saúde. Você também pode denunciar no PROCON de sua cidade e no Ministério Público Federal e Estadual.

03) Eu queria que meu marido estivesse comigo, mas a maternidade só aceita mulheres como acompanhante. Disseram que o quarto é coletivo e a presença do homem pode tirar a privacidade das outras mulheres. O hospital pode alegar isso?
Os hospitais e maternidades tiveram 6 meses para se adequarem ao acolhimento das gestantes e seus acompanhantes desde a publicação da lei. O prazo terminou em junho de 2006. Se a maternidade não está adequada ainda, denuncie.

04) Quando fui contratar o plano de saúde, disseram que eu só poderia ter acompanhante no parto se eu contratasse o "Plano Apartamento", que é mais caro que o "Plano Enfermaria".
Os Planos de Saúde, de acordo com a ANS, devem cobrir as despesas da presença do acompanhante, como roupas esterilizadas caso seja necessário. Em todos os tipos de "Planos Hospitalares com Obstetrícia" as mulheres têm o direito de ter um acompanhante de sua livre escolha no pré-parto, parto e pós-parto imediato.
Seu direito não está à venda!!!
O seu plano de saúde não pode tentar induzir você a contratar um plano mais caro com esse tipo argumento! Denuncie!

05) A lei só é válida para os hospitais públicos?
Não. A lei é válida para todos os serviços de saúde brasileiros, públicos e particulares, civis e militares.

06) Tive cesárea e não pude ter acompanhante. Nem meu marido, nem minha mãe, nem ninguém. Me disseram que era protocolo do hospital. A lei é só para parto normal?
A lei é válida para parto normal e cesariana. Os hospitais não podem criar regras que contrariem a lei federal.

07) A maternidade impediu meu marido de entrar comigo. Disseram que não conheciam a lei.
De acordo com o artigo 3º da Lei de Introdução ao Código Civil, não é permitido impedir o direito de alguém com a desculpa de não conhecer a Lei. Denuncie.

08) Tenho 16 anos e não me permitiram ter acompanhante porque a maternidade não permite. Menor de idade pode internar sem acompanhante?
Tanto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, quanto pela Lei do Acompanhante no Parto (lei nº 11.108), as adolescentes grávidas têm o direito à presença do acompanhante desde a admissão até a alta.

Clique aqui para ler a Lei Federal nº 11.108 de 2005.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htm

09) Levei a lei impressa para o hospital particular em que fui internada. Não adiantou nada, porque disseram que a lei diz que só é válida para o SUS, e o hospital é particular.
A lei é válida para todos os serviços de saúde brasileiros, seja público ou particular, civil ou militar. Toda mulher tem o direito da presença do acompanhante no pré-parto, parto e pós-parto imediato. Além da Lei Federal nº 11.108, a ANS e a ANVISA criaram resoluções que amparam o direito à presença do acompanhante no parto em todos os serviços de saúde, públicos e particulares. Denuncie!

Clique aqui para ler a RDC 36 de 2008 da ANVISA e a RN 211 da ANS.
http://www.partodoprincipio.com.br/lei_introducao.html

10) No hospital disseram que só poderia ficar o acompanhante que tivesse feito um curso, que é oferecido pelo próprio hospital.
O direito à presença de acompanhante não depende de curso prévio. Mas os cursos oferecidos para acompanhantes podem ser de grande ajuda para que o acompanhante tenha contato com alguns tipos de parto, com algumas formas de auxiliar a gestante em trabalho de parto e também se familiarizar com o hospital.

11) Quando fui para o hospital, nos informaram que eu só poderia ter acompanhante no parto se o médico autorizasse. O nosso médico autorizou, mas o anestesista não. Pode isso?
Funcionário público que praticar ato contra a disposição expressa de lei pratica Crime de Prevaricação. A lei é clara quanto ao direito da presença do acompanhante. Denuncie.

12) O hospital militar em que vou ter meu parto não permite acompanhante. Me informaram que a lei não é válida para hospitais militares. Isso é verdade?
Não é verdade. A lei é válida para todos os serviços de saúde brasileiros, públicos e particulares, civis e militares.

13) Meu plano de saúde é Enfermaria e não deixaram meu namorado ficar como acompanhante. Ele só pôde entrar no horário de visitas.
Ser acompanhante é diferente de ser visita. O direito à presença do acompanhante no parto independe do tipo de Plano de Saúde. A ANS, que é a agência reguladora dos planos de saúde, tem uma norma específica sobre isso, na qual exige cobertura de acompanhante no pré-parto, parto e pós-parto imediato. Denuncie no Ministério Público, na ANVISA e na ANS.

14) O que eu posso fazer para garantir que a lei será cumprida no hospital em que vou ser atendida?
A forma mais tranqüila é poder escolher o(s) médico(s) e a(s) maternidade(s) antes do parto. Faça uma visita à maternidade antes do parto. Se você puder, visite mais de uma. Se não puder visitar, telefone. Pergunte se permitem a entrada de acompanhante, quais as condições para a entrada. No pré-natal, também pergunte ao seu médico sobre sua experiência com acompanhantes no parto, na cesariana (é bom saber se o médico que vai atender ao parto é receptivo à presença do acompanhante). Se não for possível escolher, existem formas para garantir o cumprimento da lei, mas os profissionais de saúde nem sempre são receptivos a mudanças na rotina. Antes do parto, encaminhe uma carta anexando a lei, pedindo um posicionamento do hospital. No dia da internação, pode-se levar a lei impressa para conversar com o responsável pelo hospital, e caso recusem cumprir a lei, pode-se chamar a Polícia no 190 (a Polícia é quem tem poder para fazer a lei ser cumprida).

15) O hospital em que pretendo ter meu parto não permite acompanhante para parto normal, disseram que só em caso de cesárea. O que posso fazer para garantir que meu direito seja cumprido?
Infelizmente os profissionais estão muito mal preparados e não conseguem separar o que é pessoal do que é profissional. Muitas vezes recebemos relatos de mulheres que foram vítimas de assédio moral devido à simples citação da lei.
Talvez seja melhor consultar outras maternidades e hospitais de sua região para que você possa ter outras alternativas. Exigir que a lei seja cumprida pode trazer muito estresse em um momento que deveria ser de profundo respeito: o momento de uma mulher dar a luz a seu filho.
A polícia pode fazer valer seu direito, mas a polícia pode garantir que seu atendimento seja respeitoso?

16) Quando eu cheguei na maternidade, eu não tinha o dinheiro para pagar a taxa para meu marido entrar. Por isso, meu marido não conseguiu ver o filho nascer e me senti sozinha durante a cirurgia. Por que a taxa não pode ser cobrada na alta, assim como a taxa do uso da televisão?
A maternidade não pode exigir taxa para fazer cumprir seu direito!
Seu direito não está à venda!
O hospital não deve colocar o casal em situação de constrangimento para obter vantagem econômica. Denuncie.

17) Disseram que a lei só se aplica ao pai da criança e não deixaram minha irmã/mãe/amiga entrar. Isso está certo?
A mulher pode indicar um acompanhante de sua livre escolha independente do grau de parentesco, sexo, grau de instrução, etc.

18) Disseram que meu marido poderia entrar assim que eu tivesse sido examinada e aí demoraram muito para chamá-lo e deixaram entrar só quando estava quase nascendo. No prontuário está escrito que o pai estava presente. E agora?
A orientação da ANVISA* é de que a mulher tenha um acompanhante de sua livre escolha desde o acolhimento ao pré-parto, parto e pós-parto. Infelizmente alguns hospitais não respeitam nem a Lei, nem a resolução da ANVISA, muito menos a mulher e a família que está se formando. Denuncie.

19) No hospital em que ganhei meu bebê pode entrar acompanhante das 15h às 20h. Mas durante o restante do dia e da noite, não tive ninguém para ficar comigo. Como posso fazer a denúncia? No meu caso deixaram entrar acompanhante, mas só durante um período do dia.
Você pode realizar sua denúncia via site do Ministério Público Federal, ou no Ministério Público Estadual, e também pelo site da ANVISA. Se o seu atendimento foi realizado pelo Plano de Saúde, você também pode denunciar pelo site da ANS. Também consideramos que a lei está sendo desrespeitada quando permitem a entrada de acompanhante por somente um período do dia. Existe a cobertura de "Diária da Gestante com Pernoite", na qual estão cobertos o fornecimento das principais refeições para o acompanhante e uma acomodação adequada.
Toda mulher tem direito à presença de um acompanhante desde o acolhimento, pré-parto, parto e pós-parto imediato (o pós-parto imediato é considerado como os 10 primeiros dias após o parto - vide Portaria nº 2.418 de dezembro de 2005 do Ministério da Saúde )*.

Clique aqui para ler a Portaria nº 2.418 de 2005 do Ministério da Saúde.
http://www.partodoprincipio.com.br/lei_introducao.html

20) Na maternidade em que fui atendida, nos disseram que só poderia ficar de acompanhante se fosse uma mulher e só depois do parto. Perguntei se eles conheciam a lei que garante o acompanhante de livre escolha durante o pré-parto, parto e pós-parto, mas me responderam que esse "luxo" é pra quem é atendida em maternidade particular. O que eu poderia ter feito naquela hora para garantir meu direito?
A mulher pode escolher um acompanhante de sua livre escolha, homem ou mulher. Isso é válido para atendimentos na rede pública e privada de assistência à saúde. Infelizmente, não há muito que ser feito no momento da internação. Há casos em que a gestante chama a polícia, que é quem pode fazer cumprir a lei na hora. Mas sabemos que isso gera um clima muito ruim para um momento que deveria ser de alegria e respeito. Nos resta então denunciar o que já aconteceu para tentar garantir que as próximas gestantes não precisem passar por esse tipo de constrangimento.

21) Eu queria ter parto normal, mas precisei ir para a cesárea. Não deixaram minha mãe entrar comigo para a cirurgia, disseram que o hospital tem norma de deixar acompanhante só no parto normal. A norma do hospital pode proibir a presença do acompanhante?
Nenhum hospital pode ter normas que contrariem as Leis! Denuncie!


Quando cheguei na maternidade, que é conveniada do SUS, disseram que lá é proibida a entrada de acompanhante. Quando citei a lei, disseram que eu poderia ter um acompanhante se eu quisesse ter meu parto no particular (essa maternidade atende público e particular). O mesmo hospital pode ter regulamentos diferentes para o público e o particular?
A lei vigora sobre os atendimentos públicos e particulares, independente da fonte de financiamento.
Seu direito não está à venda!
O hospital não deve colocar a parturiente em situação de constrangimento a fim de obter vantagens econômicas!!! Denuncie.

22) Meu marido queria ficar comigo durante o parto, mas não deixaram ele entrar. Disseram que ele poderia desmaiar e dar mais trabalho do que eu. Não nos perguntaram se ele costuma desmaiar, ou se ele tem medo de sangue, nem fizeram nenhum tipo de teste para saber se ele ia desmaiar ou não. Eles podem alegar isso?
A mulher tem direito à presença de um acompanhante de sua livre escolha durante o pré-parto, parto e pós-parto imediato, e esse acompanhante deverá ser indicado por ela. Sabemos que as mulheres que vão dar à luz preferem estar acompanhadas de pessoas que possam dar um apoio efetivo a ela nesse momento tão delicado. Por isso, elas mesmas costumam escolher alguém que não costuma desmaiar, que não tenha medo de sangue, que possa dar apoio a ela.

23) Quando liguei para a maternidade, disseram que eu poderia ter vários acompanhantes durante o nascimento do meu filho, que todos poderiam ver o parto. Quando fui internada para a cesariana, não deixaram entrar acompanhante nenhum. As pessoas viram o parto pela janelinha do centro cirúrgico. Isso pode ser considerado como propaganda enganosa por parte dessa maternidade particular?
Entendemos que existem algumas estratégias de ludibriar clientes/pacientes por parte de muitas maternidades e hospitais.
Deixar as pessoas verem o parto pela janelinha é diferente de garantir à gestante o direito da presença de um acompanhante no parto.


24) Na maternidade particular em que tive meu parto, nos informaram que eu poderia ter acompanhante se eu contratasse o quarto diferenciado (por fora do meu plano de saúde). Eu contratei o quarto diferenciado, pois não tive outra alternativa para ter meu marido comigo no parto.
O direito à presença do acompanhante não depende do tipo de quarto.
O hospital não deve colocar a parturiente em situação de constrangimento a fim de obter vantagens econômicas!!! Denuncie.

25) Não deixaram minha irmã entrar comigo com o argumento de que era para evitar a infecção hospitalar. Mas me ofereceram até fotógrafo e pessoa para filmar o parto! Minha irmã não podia entrar, mas o fotógrafo e a pessoa de filmar podiam entrar?
Toda mulher tem direito à presença de acompanhante de sua livre escolha, desde o acolhimento, pré-parto, parto e pós-parto imediato. O hospital deve oferecer condições necessárias para que a entrada do acompanhante esteja conforme as legislações sanitárias vigentes a fim de evitar a infecção hospitalar.


26) Durante meu trabalho de parto, me senti sozinha, com medo, e constrangida. Além da dor, me senti humilhada quando disseram: "na hora de fazer você não gritou".
De acordo com várias pesquisas, a presença de um acompanhante no parto é um facilitador para a humanização da assistência ao parto. Os profissionais de saúde relatam que, na presença de um acompanhante, ocorrem mudanças positivas no atendimento. Temos a esperança de que, com a presença do acompanhante no parto, o trabalho dos profissionais de saúde fiquem menos estressante e as humilhações às gestantes cessem.

27) Não permitiram que eu tivesse acompanhante, mas deixaram o pastor de minha igreja acompanhar sua esposa no mesmo hospital em que fui atendida. Alguns são mais cidadãos que outros?
Toda mulher tem o direito de ser acompanhada por alguém indicado por ela mesma, durante o pré-parto, parto e pós-parto imediato, independente de credo, raça, religião ou condição econômica. O direito à igualdade é reconhecido pelo art. 5º da Constituição Federal. Denuncie.

28) O hospital faz propaganda dizendo que respeita o papel do pai no nascimento, mas na prática o hospital não permite acompanhante do sexo masculino. Ou seja, o pai pode ver o parto, mas depois só pode voltar nos horários de visita. Isso eu só fui descobrir logo depois do parto.
O direito à presença do acompanhante indicado pela mulher é desde o pré-parto, incluindo o parto em si, até o final do pós-parto imediato ou até a alta (o que acontecer primeiro). Lembrando que o pós-parto imediato são os primeiros 10 (dez) dias depois do parto (vide Portaria nº 2.418 do Ministério da Saúde). O hospital não pode realizar restrições quanto à escolha do acompanhante. A lei é clara.

29) Só me avisaram que só permitiam acompanhante do sexo feminino quando eu já estava sem minhas roupas e com muitas dores. Naquele momento eu não conseguia pensar em ninguém que pudesse ficar comigo, só o meu esposo que ficou do lado de fora porque não deixaram ele entrar.
É a mulher que deve indicar seu acompanhante, e não o hospital.
Restringir a escolha da mulher quando ela está sozinha e com dores é fácil... o que será que o hospital pode dizer sobre isso ao Ministério Público? Denuncie.

30) Quando impediram a entrada de minha mãe como minha acompanhante, alegaram que eram regras da maternidade. Quando pedi isso por escrito, disseram que era impossível.
Realmente, é improvável que alguém se disponha a escrever e assinar uma negativa de direitos. Porque impedir o direito é CRIME.
Nenhuma maternidade ou hospital pode ter regras que contrariem as Leis!
Denuncie.

31) E se o anestesista ou o médico impedirem meu marido de ser meu acompanhante?
Para impedir a presença do acompanhante. os médicos precisam ter uma justificativa plausível para isso. Devem falar de forma compreensiva sobre o impedimento e pedir para que você indique outro acompanhante para substituí-lo.

Se você foi impedida de ter um acompanhante durante o nascimento do seu filho(a), DENUNCIE!

Cris Kondo - Parto do Princípio

Bebês vão sair da maternidade já com a certidão de nascimento


setembro 11, 2010 por Rosane


Maternidades e cartórios interligados eletronicamente irão emitir o documento de maneira mais rápida e prática.

A partir do dia 3 de outubro, as mães que tiverem seus filhos em estabelecimentos públicos ou privados poderão ter alta já com a certidão de nascimento do bebê em mãos. O documento será emitido pela própria maternidade, de forma gratuita, por meio de um sistema online que fará a ligação entre o hospital e os cartórios.

A medida publicada pela Corregedoria Nacional de Justiça tem o objetivo de reduzir a estimativa feita pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SDH) de que 12,2% dos bebês brasileiros não são registrados até o primeiro ano de idade.

O processo de emissão e recebimento da certidão será feito dentro do hospital: uma unidade interligada ficará responsável por solicitar os documentos dos pais, fazer a digitalização dos dados e transmiti-los ao cartório. Depois, as informações serão conferidas e registradas para então, também de maneira online, voltar à maternidade já com a assinatura eletrônica de um Oficial de Registro Civil para ser impressa e entregue a mãe.

Para dar maior segurança ao processo, o sistema informatizado será feito com o uso de certificação digital e a implantação nas maternidades terá a fiscalização das corregedorias da Justiça. Mas a medida tem caráter opcional, ou seja, não é obrigatória para todos os estabelecimentos de saúde nem cartórios, apenas para aqueles que participam do sistema interligado de certidão de nascimento.

Fonte: Crescer

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Amamentação e o desenvolvimento da arcada dentária

Ao mamar no peito, a criança não está apenas sendo alimentada, como também fazendo um exercício físico importante para desenvolver sua ossatura e musculatura bucal.
Toda a musculatura bucal é desenvolvida através deste ato - músculos externos e internos, que quando solicitados estimulam o crescimento ósseo. Mamar no peito não é fácil, vem daí o fato do bebê transpirar bastante.
Esse exercício é o responsável inicial pelo crescimento harmonioso da face e dentição.

Quando a amamentação é substituída pelo leite oferecido em mamadeiras, esse exercício é praticamente inexistente. O bebê automaticamente irá preferir a mamadeira, pois tem maior facilidade para sugar o leite, que flui por um furo generoso no bico.

O uso de mamadeiras com bico muito abertos não satisfaz às necessidades de sucção, não exigindo esforço da criança para a obtenção do alimento. Assim, a mamadeira impele o bebê a outros hábitos de sucção, tais como chupar o dedo ou chupeta.

Maxilares bem desenvolvidos propiciarão um melhor alinhamento dos dentes, diminuindo assim, a necessidade do uso de aparelhos ortodônticos. Músculos firmes ajudarão na fala.

Durante a amamentação, aprende-se a respirar corretamente pelo nariz, prevenindo-se o aparecimento de amigdalites, pneumonias, entre outras doenças.

Quando a criança respira pela boca, os dentes ressecados ficam mais suscetíveis à cárie e as gengivas à inflamação; os maxilares tendem a sofrer mal formações e os dentes a ficarem "encavalados", aumentando assim, o risco de cárie, já que dentes mal posicionados facilitam o acúmulo de resíduos e dificultam a higienização.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Registro de Nascimento

Olá Leitores e leitoras, segue abaixo a lei que 8.560/92 trata do assunto de registro de nascimento.

Fiquem por dentro!

Art. 1° O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito:

I - no registro de nascimento;

II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;

III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;

IV - por manifestação expressa e direta perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.

Art. 2° Em registro de nascimento de menor apenas com a maternidade estabelecida, o oficial remeterá ao juiz certidão integral do registro e o nome e prenome, profissão, identidade e residência do suposto pai, a fim de ser averiguada oficiosamente a procedência da alegação.

§ 1° O juiz, sempre que possível, ouvirá a mãe sobre a paternidade alegada e mandará, em qualquer caso, notificar o suposto pai, independente de seu estado civil, para que se manifeste sobre a paternidade que lhe é atribuída.

§ 2° O juiz, quando entender necessário, determinará que a diligência seja realizada em segredo de justiça.

§ 3° No caso do suposto pai confirmar expressamente a paternidade, será lavrado termo de reconhecimento e remetida certidão ao oficial do registro, para a devida averbação.

§ 4° Se o suposto pai não atender no prazo de trinta dias, a notificação judicial, ou negar a alegada paternidade, o juiz remeterá os autos ao representante do Ministério Público para que intente, havendo elementos suficientes, a ação de investigação de paternidade.

§ 5° A iniciativa conferida ao Ministério não impede a quem tenha legítimo interesse de intentar investigação, visando a obter o pretendido reconhecimento da paternidade.

Art. 2o-A. Na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos. (Incluído pela Lei nº 12.004, de 2009).

Parágrafo único. A recusa do réu em se submeter ao exame de código genético - DNA gerará a presunção da paternidade, a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório. (Incluído pela Lei nº 12.004, de 2009).

Art. 3° E vedado legitimar e reconhecer filho na ata do casamento.

Parágrafo único. É ressalvado o direito de averbar alteração do patronímico materno, em decorrência do casamento, no termo de nascimento do filho.

Art. 4° O filho maior não pode ser reconhecido sem o seu consentimento.

Art. 5° No registro de nascimento não se fará qualquer referência à natureza da filiação, à sua ordem em relação a outros irmãos do mesmo prenome, exceto gêmeos, ao lugar e cartório do casamento dos pais e ao estado civil destes.

Art. 6° Das certidões de nascimento não constarão indícios de a concepção haver sido decorrente de relação extraconjugal.

§ 1° Não deverá constar, em qualquer caso, o estado civil dos pais e a natureza da filiação, bem como o lugar e cartório do casamento, proibida referência à presente lei.

§ 2º São ressalvadas autorizações ou requisições judiciais de certidões de inteiro teor, mediante decisão fundamentada, assegurados os direitos, as garantias e interesses relevantes do registrado .

Art. 7° Sempre que na sentença de primeiro grau se reconhecer a paternidade, nela se fixarão os alimentos provisionais ou definitivos do reconhecido que deles necessite.

Art. 8° Os registros de nascimento, anteriores à data da presente lei, poderão ser retificados por decisão judicial, ouvido o Ministério Público.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mães que amamentam não seguem dieta adequada


Jose Luis Gómez Llorente
Nada menos do que 94% das mães que amamentam não seguem uma dieta adequada, não suprindo a necessidade dos bebês de nutrientes essenciais ao seu desenvolvimento.[Imagem: Ken Hammond/Wikimedia Commons]

Vitaminas de menos, proteínas de mais
Um estudo realizado na Universidade de Granada, na Espanha, revelou que 94% das mães que amamentam não seguem uma dieta adequada.
Além de não consumirem a dose diária recomendada de gorduras, vitaminas A, E e ferro, a ingestão de proteínas é alta demais.
Os resultados ajudarão a melhorar as orientações e o esclarecimento das mães que amamentam, levando a uma melhoria da oferta nutricional para os recém-nascidos.
Dieta para amamentação
José Luis Gómez Llorente e Cristina Campoy Folgoso coletaram 100 amostras de leite de 34 mães, que responderam ainda a um questionário sobre a sua dieta em um período de três dias antes da coleta das amostras.
O objetivo foi comparar a ingestão alimentar com o consumo diário de referência recomendado, a fim de detectar deficiências e melhorar a ingestão de nutrientes pelos bebês.
O estudo revelou alguns dados importantes: 94% das mães tinham uma dieta hipocalórica, principalmente devido ao baixo consumo de gorduras.
Por outro lado, 94% seguiram uma dieta rica em proteínas, e sua ingestão diária de proteínas ultrapassava a dose diária recomendada.
As mães analisadas apresentaram deficiências em vitamina A e E, 88% deles não ingeriam as doses recomendadas de vitamina A, e 99% apresentavam deficiência na ingestão de vitamina E.
A ingestão de ferro era de 13,8 mg/dia em média, o que significa que 94% das mães que amamentam não atendem a recomendação. Elas apresentaram uma ingestão deficiente deste micronutriente importante e que é essencial para o desenvolvimento neurológico dos bebês.
Nutrientes do leite humano
Entre outros nutrientes, o leite materno humano supre as necessidades de lipídios, "que desempenham um papel crucial e contêm os ácidos graxos insaturados ômega-3 e ômega-6 (ácido linoléico e linolênico) e seus derivados de cadeia longa ácido araquinódico (AA) e docosahexaenóico (DHA).
Este último está associado com o desenvolvimento de várias funções nos recém-nascidos, como o desenvolvimento cognitivo (aprendizagem) e o desenvolvimento da visão. Ele está também associado à proteção contra doenças alérgicas e atopia," dizem os pesquisadores.


03/08/2010
Teste da orelhinha em bebês agora é obrigatório
Yara Aquino - Agência Brasil


Teste da orelhinha
Hospitais e maternidades terão de fazer de forma gratuita o teste da orelhinha nos bebês nascidos em suas dependências.
A lei que obriga essas unidades de saúde a fazerem o teste foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada na edição de hoje (3) do Diário Oficial da União.
Emissões otoacústicas
O chamado exame de emissões otoacústicas evocadas identifica precocemente problemas auditivos e deve ser feito preferencialmente nos primeiros dias de vida do bebê.
O teste é realizado enquanto a criança está dormindo, dura cerca de dez minutos e o resultado sai na hora.
Se houver suspeita de problemas auditivos, a criança deve ser encaminhada à avaliação audiológica.
Retirado do Dirário da Sáude

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Paternidade



Muitas gestantes ainda se referem à gravidez com exclusividade, utilizando-se de expressões que, consciente e inconscientemente, transmitem a mensagem que são questões puramente femininas, como se o homem fosse apenas continente de suas angústias e ansiedades e, paradoxalmente, ressentem-se pela indiferença de seus parceiros.

Tais atitudes refletem posturas ancestrais quando, de fato, o homem era excluído da relação e sua participação terminasse no momento em que o bebê era concebido.

Felizmente os tempos mudaram, e o que vemos atualmente é que cada vez mais aumenta o número de homens que desejam participar ativamente do processo da paternidade, constituindo-se num elemento-chave indispensável da equação pré-natal. Assim, não se considera apenas a mulher grávida, mas o casal grávido.

Durante os meses de gestação, o feto ouve a voz paterna e percebe a influência que exerce em sua mãe, através dos batimentos cardíacos, produção hormonal e corrente sangüínea. Tudo quanto afeta positiva e negativamente sua mãe, afeta-o também e as questões conjugais entram em jogo com um grande peso, já que são as que mais atingem emocionalmente a gestante.

A voz paterna é tão importante para a criança que se o pai se comunicar com ela ainda in útero, a criança é capaz de reconhecê-la e de reagir, logo ao nascer. Assim, se por qualquer obstáculo mãe e bebê são separados após o nascimento, e se a mãe estiver impossibilitada de acompanhar sua recuperação, o pai deve assumir e estabelecer contato com ele para que não perca seus referenciais intra-uterinos, podendo sentir-se novamente em segurança.

É' verdade que fisiologicamente o homem está em desvantagem, já que quem gesta o bebê é a mulher, porém, se ela puder ajudá-lo e conseguir introduzi-lo nesta relação tão íntima, fazendo-lhe um lugar, este pai poderá assumir a função que lhe é de direito e de amor e o vínculo paterno-filial irá se fortalecendo com o passar do tempo, aumentando seu envolvimento e prazer em acompanhar o desenvolvimento da gestação.

No exato instante em que a mulher anuncia ao homem que está grávida, implicitamente anuncia o nome de família que esta criança terá. O impacto da notícia depende da história do casal e do tipo de relação que une o homem e a mulher, que pode ter vários efeitos, desde uma felicidade extrema e compartilhada, até separações, afastamentos e conflitos.

O modo como o homem vivencia a gravidez é diferente da mulher. Mesmo as emoções, apesar de as mesmas, também são vivenciadas diferentemente. E é por isso que as gestantes não compreendem e até se ressentem quando seus parceiros não se manifestam com a intensidade esperada, inclusive quando a gravidez foi planejada e desejada por eles.

Em primeiro lugar, porque desejar um filho é completamente diferente de se projetar como pai. E isto é válido também para a mulher. Enquanto o desejo de um filho situa-se no plano da fantasia, onde todas as expectativas são idealizadas, projetar-se como pai remete-o à realidade das responsabilidades que deverão ser assumidas e pelas quais também se percebe inseguro e despreparado.

Em segundo lugar, porque também se encontra em estado regressivo, quando os conflitos infantis, conscientes e inconscientes, são reatualizados, principalmente no tocante à relação com os pais de origem, em especial, com a figura paterna.

Embora o homem e a mulher contribuam igualmente para a concepção do filho, é a mulher que vai vivenciar as transformações físicas e sentir o bebê crescer dentro de seu corpo. Isto causa muita inveja e ciúme no homem por não poder participar diretamente da díade mãe-bebê, o que pode levá-lo a sentir-se excluído da relação.

Para se fazer um lugar, produzem-se os sintomas que são expressões inconscientes desse desejo. Aparecem, então, sensações semelhantes às da mulher, como aumento de apetite, problemas digestivos, intestinais, aumento de sono... Muitas vezes procura inteirar-se de todas as informações possíveis sobre a gravidez, parto e puerpério, como também de captar a cada instante os movimentos fetais, colocando a mão no ventre da parceira.

Outros homens excluem-se da relação, como se não pudessem ou devessem ter acesso à gravidez. Culturalmente, ainda se lhes encontra enraizado que a demonstração de ternura e os cuidados para com um bebê vão contra o conceito de masculinidade.

Outros, ainda, sentem-se incompreendidos e desamparados em suas angústias e ansiedades, pois também se percebem fragilizados, cheios de dúvidas e com medodo futuro e, sem ninguém para ouvi-los, uma vez que o ambiente mais próximopermanece voltado apenas para a gestante, saem em busca de amigos, ficandocada vez mais afastados do ambiente doméstico, e o que é pior : sofrendo sozinhos.

Mas a psicologia pré-natal, com seus estudos cada vez mais avançados, tem demonstrado claramente a importância para o feto do contato precoce com a figura paterna. Quanto mais cedo o vínculo é formado, tanto pelo contato físico no ventre da mulher quanto pela emissão de palavras, maiores benefícios emocionais trarão após o nascimento, pois o bebê necessita tanto dos cuidados maternos quanto dos paternos, visto ser receptivo e sensível a estes, principalmente se tiveram início na vida intra-uterina.

Como a criança já guarda lembranças na vida pré-natal e é capaz de retê-las, a ligação profunda e intensa pai-feto é essencial para o continuum do vínculo pós-nascimento. Este pai, então, deixa de ser mero provedor para compartilhar dos cuidados básicos com o bebê, bem como de sua educação e desenvolvimento físico-emocional.

Mas os limites de cada um devem ser respeitados. Há pais que por não conseguirem experienciar a troca de fraldas, assumem outras tarefas como dar banho, alimentar, levar a passear. Sendo assim, podem revezar com a mulher, deixando de sobrecarregá-la e de se sobrecarregar, ficando ambos mais disponíveis emocionalmente para o bebê. Além do contato com ele, o homem também tem uma função importante como companheiro, pois transmitindo amor e segurança à mulher, colaborará para que ela acolha mais intensamente seu próprio filho.

Muitos homens se decepcionam com a parceira e vice-versa, por não corresponderem ao ideal de pais que construíram, o que pode gerar novos conflitos ou romper um equilíbrio que já era frágil. Se as expectativas forem irreais, há de se refletir para encontrar um meio de reassegurar o bom entendimento, através de muita compreensão e de ajudas mútuas para sobrepujar as dificuldades que porventura surjam.

O reatamento das relações sexuais também são fonte de grande angústia do homem, visto ainda estar em estado regressivo. O temor de machucar a mulher ressurge com a mesma intensidade que na adolescência, o que causa grande insegurança na parceira por perceber este distanciamento como uma rejeição a si mesma.

Alguns homens se afastam da mulher por estarem ainda ressentidos pelo abandono sofrido durante todo o processo da gestação, o que lhes causou sentimentos de intenso ciúme e rivalidade para com o filho, tal como ocorrem quando nasce um irmão.

Outros, ainda, por sua história pessoal, modelos parentais ou culturais, vêem em suas parceiras apenas a imagem materna, o que tornam as relações sexuais inviáveis. Para outros, ao contrário, a parceira fica ainda mais sedutora, pois foi quem gestou seu filho, prova viva de sua virilidade.

A presença ou não do homem na sala de parto, é outra questão que surge e que depende do desejo e disponibilidade do futuro papai. Há homens que não se sentem à vontade para assistir o parto, pois além de revivenciarem a reatualização da angústia do próprio nascimento, teriam que suportar a culpa e responsabilidade, que muitas vezes surgem, ao se depararem com o que a parceira está vivenciando fisicamente. Outros assumem a tarefa sem dificuldade, funcionando como suporte emocional da mulher e de acolhimento ao bebê nesta sua vinda ao mundo aéreo.

Mas o direito de estar presente na sala de parto, não deve transformar-se em obrigação. Deve ser negociado entre o casal e decidido de comum acordo, o que é melhor para cada um.

Assim como a puérpera, o homem também experiencia a depressão pós-parto, temendo não ser capaz de assumir a nova família, de ser bom pai e, principalmente, temendo perder o lugar que tem junto à companheira, pois sabe que seu filho irá exigir toda sua atenção e cuidados nos primeiros meses.

Mas, essencialmente, o baby blues tem origem no trauma da angústia de separação da mãe e que se funda na cesura do cordão umbilical, no momento do próprio nascimento, que é reatualizado com profunda e intensa ansiedade.

De qualquer maneira, homem nenhum passa imune ao processo de gestação e do nascimento de um filho. Com a evolução dos estudos sobre a relação paterno-filial, desde a vida intra-uterina, muitos homens estão se conscientizando e assumindo a paternidade de modo mais responsável, valorizando a importância de sua participação na vinda e na vida de seus filhos.

Com isto, homens e mulheres poderão estabelecer vínculos mais solidários e sólidos, independentemente da sitiuação do vínculo afetivo, o que certamente irá produzir gerações futuras de crianças emocionalmente mais ajustadas, estáveis, seguras e, portanto, muito mais felizes.

Ana Maria Moratelli da Silva Rico
Psicóloga clínica






BIOLOGIA EMOCIONAL

"Somos as únicas criaturas
na face da terra capazes de
mudar nossa biologia pelo
que pensamos e sentimos!
Nossas células estão
constantemente
bisbilhotando nossos
pensamentos e
sendo modificados por eles.
Um surto de depressão pode
arrasar seu sistema
imunológico; apaixonar-se,
ao contrário, pode fortificá-lo
tremendamente.




ENTRE NO LINK ABAIXO E VISUALIZE O PPS. BIOLOGIA EMOCIONAL Por Deepak Chopra
https://sites.google.com/site/gestacaocosmica/home/arquivo?pli=1

terça-feira, 27 de julho de 2010

O início - Gravidez




A gravidez é um momento tão sublime na vida da mulher que a natureza lhe impôs um pedágio. No início da gestação o pedágio é o enjôo freqüente e, no final, a futura mamãe mal consegue andar ou dormir em função do tamanho da sua barriga. Mas costuma ser só isso. Durante nove espetaculares meses, a mulher experimenta uma explosão de emoções e sensações como jamais sentiu. Num determinado dia, lá pelo terceiro mês, a calça folgada que sempre usou vai ficar justa na cintura e o incrível acontece. Em vez de pensar em fazer dieta, a grávida fica feliz ao exibir a sua barriguinha miúda que só a fita métrica consegue identificar. Sentindo-se mais bonita quanto mais pronunciada seja sua barriga, vai comprar roupas de gestante e exibir-se com orgulho na praia. No quinto mês, a gestante costuma rir sozinha quando sente os movimentos do seu bebê. Com apenas 20 centímetros de comprimento e pesando não mais de 650 gramas, move-se de um lado para outro como se fosse um peixinho e o útero, um aquário. No oitavo mês, durante um jantar com amigos, a mãe até conversa animadamente, mas o que lhe interessa são as pontadas que acabou de receber. É um chute? Uma cotovelada? Uma cabeçada? É assim, aos poucos, que a mãe vai se apaixonando pelo filho que vai nascer. "A gravidez é um estado tão sublime que muitas mães ficam com saudade do tempo em que tinham um barrigão, do tempo em que havia um segundo coração batendo dentro delas", conta Nelson Sass, professor de obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo.

Se a gestação pudesse ser resumida numa só palavra, ela seria velocidade. Para entender a associação, basta dizer que o bebê tem o tamanho de um grão de arroz na fase inicial. Quando a mulher começa a suspeitar que está grávida, lá pela quarta semana, o embrião já terá as bases do que virão a ser cérebro, pele, ouvidos, olhos, pulmão, intestino, sangue, músculos e ossos. Até que toda a família seja avisada da novidade, digamos em uma semana, o embrião já terá sistema nervoso e veias. A partir de dois meses, o coração já estará batendo e pode ser facilmente observado num exame de ultra-sonografia. Com nove semanas, ele tem dois olhos, boca com língua, pés e mãos, faltando apenas a divisão entre os dedos. Com três meses, o embrião ganha um aspecto bem humano e passa a ser chamado de feto - palavra latina que significa "novo ser". Do terceiro ao sétimo mês de gestação, o feto espicha 1,5 milímetro todos os dias.
"Uma coisa que deixa todos os cientistas maravilhados é que a natureza quase não erra e cada célula cumpre exatamente o seu papel".

quarta-feira, 21 de julho de 2010


DEZ MOTIVOS PARA EVITAR UMA CESÁREA DESNECESSÁRIA

1. Risco de complicações e desconforto respiratório para o bebê;
2. Maior dificuldade para o estabelecimento do aleitamento materno;
3. Maior risco de morte fetal inexplicável no final da gestação seguinte;
4. Risco aumentado de morte materna;
5. Recuperação demorada e dolorida, geralmente requerendo ajuda de outras pessoas para cuidados pessoais e com o bebê;
6. Risco de infecção hospitalar;
7. Dificuldades para engravidar posteriormente, maior risco de infertilidade;
8. Formação de aderências (faixas anômalas de tecido cicatricial, que se formam na pélvis e fazem com que os órgãos fiquem colados ou unidos uns aos outros);
9. Risco de acidentes com anestesia;
10. Maior risco de trombose venosa profunda.


Recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) no Atendimento ao Parto Normal

A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas:

1. Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado a seu marido/ companheiro e, se aplicável, a sua família.

2. Avaliar os fatores de risco da gravidez durante o cuidado pré-natal, reavaliado a cada contacto com o sistema de saúde e no momento do primeiro contacto com o prestador de serviços durante o trabalho de parto e parto.

3. Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do trabalho de parto e parto, assim como ao término do processo do nascimento.

4. Oferecer líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto.

5. Respeitar a escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações.

6. Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante.

7. Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto.

8. Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto.

9. Respeitar a escolha da mulher quanto ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto.

10. Oferecer às mulheres todas as informações e explicações que desejarem.

11. Não utilizar métodos invasivos nem métodos farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto e parto e sim métodos como massagem e técnicas de relaxamento.

12. Fazer monitorização fetal com auscultação intermitente.

13. Usar materiais descartáveis ou realizar desinfecção apropriada de materiais reutilizáveis ao longo do trabalho de parto e parto.

14. Usar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebê e na dequitação da placenta.

15. Liberdade de posição e movimento durante o trabalho do parto.

16. Estímulo a posições não supinas (deitadas) durante o trabalho de parto e parto.

17. Monitorar cuidadosamente o progresso do trabalho do parto, por exemplo, pelo uso do partograma da OMS.

18. Utilizar oxitocina profilática na terceira fase do trabalho de parto em mulheres com um risco de hemorragia pós-parto, ou que correm perigo em conseqüência de uma pequena perda de sangue.

19. Esterilizar adequadamente o corte do cordão.

20. Prevenir hipotermia do bebê.

21. Realizar precocemente contacto pele a pele, entre mãe e filho, dando apoio ao início da amamentação na primeira hora do pós-parto, conforme diretrizes da OMS sobre o aleitamento materno.

22. Examinar rotineiramente a placenta e as membranas.

B) Condutas claramente prejudiciais ou ineficazes e que deveriam ser eliminadas:

1. Uso rotineiro de enema.

2. Uso rotineiro de raspagem dos pelos púbicos.

3. Infusão intravenosa rotineira em trabalho de parto.

4. Inserção profilática rotineira de cânula intravenosa.

5. Uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto.

6. Exame retal.

7. Uso de pelvimetria radiográfica.

8. Administração de ocitócicos a qualquer hora antes do parto de tal modo que o efeito delas não possa ser controlado.

9. Uso rotineiro da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto e parto.

10. Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o período expulsivo.

11. Massagens ou distensão do períneo durante o parto.

12. Uso de tabletes orais de ergometrina na dequitação para prevenir ou controlar hemorragias.

13. Uso rotineiro de ergometrina parenteral na dequitação.

14. Lavagem rotineira do útero depois do parto.

15. Revisão rotineira (exploração manual) do útero depois do parto.

C) Condutas utilizadas com insuficientes evidências que apóiem a sua clara recomendação e que devem ser utilizadas com precaução até a conclusão de novos estudos:

1. Método não farmacológico de alívio da dor durante o trabalho de parto, como ervas, imersão em água e estimulação nervosa.

2. Uso rotineiro de amniotomia precoce (romper a bolsa d’água) durante o início do trabalho de parto.

3. Pressão no fundo uterino durante o trabalho de parto e parto.

4. Manobras relacionadas à proteção ao períneo e ao manejo do pólo cefálico no momento do parto.

5. Manipulação ativa do feto no momento de nascimento.

6. Utilização de ocitocina rotineira, tração controlada do cordão ou combinação de ambas durante a dequitação.

7. Clampeamento precoce do cordão umbilical.

8. Estimulação do mamilo para aumentar contrações uterinas durante a dequitação.

D) Condutas freqüentemente utilizadas de forma inapropriada:

1. Restrição de comida e líquidos durante o trabalho de parto.

2. Controle da dor por agentes sistêmicos.

3. Controle da dor através de analgesia epidural.

4. Monitoramento eletrônico fetal.

5. Utilização de máscaras e aventais estéreis durante o atendimento ao parto.

6. Exames vaginais freqüentes e repetidos especialmente por mais de um prestador de serviços.

7. Correção da dinâmica com a utilização de ocitocina.

8. Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto.

9. Cateterização da bexiga.

10. Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a própria mulher sinta o puxo involuntário.

11. Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo estágio do trabalho de parto, como por exemplo, uma hora, se as condições maternas e do feto forem boas e se houver progresso do trabalho de parto.

12. Parto operatório (cesariana).

13. Uso liberal ou rotineiro de episiotomia.

14. Exploração manual do útero depois do parto.



Retirado de: http://www.partodoprincipio.com.br/

Parto do Princípio – Mulheres em Rede pela Maternidade Ativa

Por uma nova forma de Gestar, Parir e Nascer.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Segredo da Vida


" A Vida é surpreendentemente linda, mágica em todos os seus detalhes, estas imagens mostram como uma inteligência maior nos acompanha e instrui, por isso nos resta ser como crianças e adotar uma visão mais confiante do mundo que existe além dos nossos olhos".
Max

A você que ainda irá nascer

E o sol que um dia verá brilhar
Um poema que sempre quisemos fazer
E um dia iremos lhe entregar...
Um mundo feito de sonhos
Construído por nós, para você
Um mundo, que supomos
Feliz e Criança, você irá crescer...
Um fruto de nossa imaginação
Sem lutas, sem pessimismos
Mas feito de todo nosso coração
Uma estrada, sem abismos.
Um lugar em que lhe seja possível
Viver para um distante futuro
Onde tudo lhe seja aprazível
Na tempestade, um porto seguro.
Um ponto qualquer do universo
Que pense somente em amores
Onde se fale somente por versos
Um caminho cercado de flores.
Um mundo feito em nossa mente
Não como um sonho que aos poucos some
Onde se olhe sempre pra frente
Não importa nem o seu nome.
Pra você que sabe que te esperamos
O mundo que mais queremos
no qual sorrindo, você vai brilhar
Correndo, brincando, sorrindo sem medo
Nesse mundo você irá crescer
Mas cá entre nós, esse é o nosso segredo
Porque esse mundo, nós imaginamos só pra você !

terça-feira, 29 de junho de 2010

Formação Energética - Sentimento


Olá amigas e amigos! Segue abaixo uma matéria confirmando que os bebês só passam a SENTIR DOR a partir da 24a. semana de gestação, que corresponde com o início da formação do quadrante do SENTIMENTO do bebê, segundo a Cosmologia Energética...

Não é incrível? Será mera coincidência?



Fetos não sentem dor antes de 24 semanas de gestação, dizem cientistas
Branwen Jeffreys


A discussão sobre a capacidade do feto de sentir dor até a 24ª semana de gestação é parte de um debate a respeito do limite legal para abortos na Grã-Bretanha.

Dor no feto

Uma análise de estudos recentes sobre o desenvolvimento dos fetos confirmou que não há evidências de que os bebês sejam capazes de sentir dor antes de completar 24 semanas de gestação.

A discussão sobre a capacidade do feto de sentir dor até a 24ª semana de gestação é parte de um debate a respeito do limite legal para abortos na Grã-Bretanha.

Atualmente, a lei permite o aborto até 24 semanas.

"Sedados"

O estudo, feito por médicos do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, na Grã-Bretanha, concluiu que os fetos estão "pouco desenvolvidos e sedados" nesse estágio.

As conexões nervosas no cérebro não se formaram completamente, e o ambiente do útero cria um estado de sono induzido, como um estado de inconsciência, diz o texto.

Espera-se que grupos que fazem campanha contra o aborto questionem as conclusões do estudo.

Conexões nervosas

O primeiro estudo se concentrou na questão da dor e concluiu que as conexões nervosas no córtex cerebral, área que processa respostas a estímulos dolorosos no cérebro, não se formam por completo antes de 24 semanas.

"Podemos concluir que o feto não é capaz de sentir dor, em qualquer sentido da palavra, antes desse ponto," escreveram os cientistas.

Deficiências sérias

Um outro estudo tentou estabelecer que tipo de malformações mentais e físicas poderiam resultar em "deficiências sérias".

Abortos motivados por malformações são permitidos por lei após 24 semanas de gestação. Eles representam 1% do total de abortos em todo o país.

No passado, grupos que querem mudanças na legislação sobre o aborto disseram que o conceito de malformações e suas consequências tem sido interpretado de forma ampla demais, resultando em abortos mesmo quando as malformações são relativamente pequenas - ou pouco graves.

Sobre essa questão, o Royal College concluiu que não seria prático criar-se uma lista de condições tidas como "deficiências sérias" porque é difícil prever o impacto, a longo prazo, de malformações sobre a criança e sua família.

Na última votação sobre o assunto, em 2008, o Parlamento britânico rejeitou propostas para uma redução no limite legal para abortos na Grã-Bretanha.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A Maior Flor do Mundo

Gestar é um estado vibrante do ser cosmico, estamos em constante processo de criação e de crescimento. A vida é uma constante oportunidade de viver esta experiência.
Para isso é importante manter nossa criança viva, ardente, cheia de vitalidade e esperança para com o futuro, plantando a esperança nos corações.

Um presente para todos nós, do inusitado Saramago.
Que todos nós o tenha!
Assim seja!

A maior flor do mundo. Apreciem!...saramago para crianças.....
A maior flor do mundo! (Jose Saramago)

http://www.youtube.com/watch?v=-KTL94Rl7CI

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Magia do Som e o Poder das Palavras


A Magia do Som!... Vivencie o poder oculto nesta arte, exercitando com seu bebê.
Mesmo na barriga em sua idade mais tenra ele já pode te ouvir, te sentir, então você poderá conversar com ele, ensiná-lo, prepará-lo, acalentá-lo, diverti-lo, apaziguá-lo com sua voz doce e versátil emitindo a princípio sons simples que vem do coração, utilizando apenas as vogais.
A voz entoando uma canção é como um bálsamo de cura, ela vai além do racional, atinge as células da emoção, move a água dentro do nosso organismo, altera nossas lembranças e sentimentos. A música eleva nosso estado de consciência e pode alterá-lo.
Crie canções para seu bebê, faça distinções entre elas, exercite sua criatividade e comece a brincar com seu bebê, não importa o tamanho da semente. Ela está viva!
Muitas tradições indígenas acreditam que a forma de você conectar com os grandes espíritos da natureza é por meio do canto, por isso sair cantando pela vida é uma promessa de cura.
Para cantar bem respire, pois é fundamental respirar profundamente, para ativar todas as células e tomar consciência do presente, do agora e poder relaxar cada músculo, abandonar pensamentos apreensivos e destrutivos, tomar consciência e poder sobre sua vida através da música, do som, do cantar. Respirar irá levá-la a um estado de prece. Cante para você, para sua casa para seu anjo, para os pássaros, para o ar, para água e integre-se com toda natureza.
Cante usando apenas as vogais, fazendo um melodioso, um canto personalizado, seu coração saberá o que dizer, enquanto suas palavras ecoam sons sem consoantes, que superam barreiras e atingem profundamente tudo que está ao redor, alterando o estado emocional para um profundo bem estar.
Trabalhe sua voz de várias formas, produza sons.
Saiba que cada vogal tem um poder específico:
Utilize este conhecimento quando for emitir os sons.

A - FORÇA DA INTEGRAÇÃO: aplica e consolida

E - FORÇA DA AFIRMAÇÃO: confirma, realiza

I - FORÇA DO DINAMISMO: provoca iniciativa

O - FORÇA DO MAGNETISMO: proporciona abertura

U - FORÇA DA UNIAO: Centro de criação, união.


É muito legal você poder treinar este conhecimento de forma divertida, assim quando seu filhote começar a falar as primeiras palavras será cantos de vogais, e saiba que o inconsciente entende muito mais rápido esta linguagem sem as consoantes, pois o som vocálico emite o som do coração de maneira direta. Tanto que você pode usá-la com as plantas, com os animais eles entenderão muito mais.
Esta é uma cultura indígena que está cheia de conteúdo, experimente e verá!
As canções completas, com consoantes também são maravilhosas, principalmente aquelas cuja letra eleve o espírito, tranqüilizando a alma.
Evite sons que tragam lembranças e sentimentos de solidão e abandono.
Eleja musicas altruístas, alegres, profundas para ativar boas memórias no bebê, nos pais e no ambiente.
Segue algumas sugestões:

UNIPAZ
A paz no mundo começa dentro de mim
Quando eu me aceito de corpo e alma
E reconheço meus defeitos com paciência e calma
Ao invés de me fragmentar em mil pedaços
Eu me coloco inteiro no que penso, sinto e faço
Passageiro no tempo e no espaço sem nada para levar que possa me prender
Sem medo de errar e com muita vontade de aprender
A paz no mundo começa entre nós
Quando eu aceito o teu modo de ser sem me opor ou resistir
E reconheço tuas virtudes sem te invejar ou me retrair
E faço das nossas diferenças a base da nossa convivência
E em lugar de te dividir em mil personagens consigo ver-te inteiro, nu, real, sem nenhuma maquiagem
Companheiros da mesma viagem no processo de aprendizagem do que é ser gente
A paz no mundo começa quando as palavras se calam e os gestos se multiplicam
Quando se reprime a vergonha e se expressa a ternura
Quando se repudia a doença e se enaltece a cura
Quando se combate a normalidade que virou loucura e se estimula o delírio de melhorar a humanidade, de construir uma outra sociedade com base numa outra relação em que amar é a regra e não mais a exceção.

UNIPAZ
Diante de mim tendo eu mesmo por testemunha e sob pena de perder o respeito por minha própria palavra, eu me comprometo a buscar e defender qualidade de vida em tudo o que eu faço e em todos os lugares onde eu esteja, e me comprometo a estar presente aqui e agora, a despeito do prazer ou dor que este momento me traz, fazendo a parte que me cabe, do melhor modo que eu sei, sem me queixar do mundo nem culpar os outros por meus acertos e fracassos. Mas antes me aceitando limitado, imperfeito e humano. Mesmo que tudo recomende o contrário, eu me comprometo a amar, confiar, ter esperança sem quaisquer limites nem condições. E embora eu só possa fazer pequeno eu me comprometo a pensar grande e a me preparar com disciplina e coragem para os ideais que ainda espero e vou alcançar, sabendo que tudo começa simples e singelo. De corpo, cabeça e coração, eu me comprometo crescer muito e sempre de todos os modos possíveis, de todos os jeitos sonhados até que a vida me considere apto para a morte.



A crueldade das canções de ninar


Já repararam, aposto.

Perceberam como as canções de ninar, sim, aquelas entoadas por nossas avós desde nossa tenra idade, são totalmente bizarras?

Elas incitam o medo, a tragédia, a maldade, o abandono.

Devem ter sido compostas por mães com depressão pós-parto, só pode.

Por que diabos eu cantaria para minha filha que o “boi da cara preta” vem pegá-la?

Ou para que durma porque o papai “foi pra roça e a mamãe está no cafezal” (ou seja, ela está SOZINHA em casa!) e a Cuca vem raptá-la?

E não pensem que isso é privilégio do cancioneiro folclórico brasileiro não, os gringos também são bem sombrios em se tratando de canções de ninar.

Que tal - ”balança bercinho no alto da árvore, quando o vento soprar o galho vai chacoalhar e o bebê e o bercinho despencarão”

Cruzes, só de pensar numa coisa dessas fico toda arrepiada!

Por que eu iria querer que o berço do meu bebê (ou de qualquer bebê do mundo) despencasse do alto de uma árvore, por Deus?

Cante para o seu filho. Eles aprendem muito através da música, porque as palavras são pronunciadas cadenciadamente e com clareza. E é cientificamente provado que a mente humana grava melodias com muito mais rapidez do que palavras faladas.

Fora que música é a linguagem dos deuses. É essencial para qualquer ser humano que almeje uma ligação com o transcedental.

Mas cuidado com o que você canta para ele.

Eu tenho a crença de que palavras tem poder. Tanto positivas quanto negativas.

Há um ditado judeu que diz: “A palavra falada e a flecha lançada não voltam mais”. Ou seja: cuidado com o que você fala. Você pode trazer traumas ou benefícios.

Portanto, encha a vida e a alma do seu pequeno com coisas boas, alegres, leves e educativas.

Quando ele crescer, inevitavelmente vai se deparar com a tristeza e o lado negativo e pesado da vida (yang) porque este também é necessário para o bom funcionamento e o equilíbrio do Universo.

Mas deixe isso para quando ele quando crescer.

Por enquanto ele só precisa de coisas boas. (yin)

Pense em alternativas! Hoje em dia existem milhares de CDs e MP3 infantis muito legais.

Eu invento letras para melodias tradicionais de canções de ninar.

Cada dia uma. Mas sempre algo alegre e positivo.

Pense nisso.



Retirado de: http://superbebe.wordpress.com/2008/08/12/a-crueldade-das-cancoes-de-ninar/

quarta-feira, 9 de junho de 2010

"A internet transforma o seu cérebro"



O neurocientista Gary Small afirma que o uso de ferramentas digitais
altera o funcionamento do cérebro.

Agora, além da diferença de valoresm e preferências culturais,

surge um novo fosso entre as gerações: o neurológico.

Mas é possível superá-lo


A web na cabeça
A imagem à esquerda mostra, em verde, as áreas do cérebro ativadas durante a leitura de um livro. A imagem à direita registra a atividade cerebral durante a navegação na internet. As áreas do cérebro envolvidas são semelhantes às da leitura, com um acréscimo importante – destacado em vermelho. Trata-se do córtex pré-frontal, que permite às pessoas tomar decisões rapidamente enquanto avaliam informações complexas

A internet não mudou somente a forma como as pessoas produzem, criam, se comunicam e se divertem. Ela altera o funcionamento do cérebro. Essa é a conclusão de um estudo conduzido pelo neurocientista americano Gary Small, diretor do Centro de Pesquisa em Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia (Ucla). A pesquisa foi feita com voluntários com idade entre 55 e 76 anos. Eles foram submetidos a testes com ressonância magnética funcional enquanto pesquisavam na web. "Percebemos que a exposição à rede fortalece alguns circuitos neuronais. Com isso, fazemos mais com o cérebro, gastando menos energia. É como se tivéssemos a orientação de um personal trainer numa academia. Aprendemos a levantar mais peso realizando um esforço menor", diz Small. A internet, observa o pesquisador, pode ser ainda uma fonte de exercícios para a mente, atenuando a degradação provocada pela idade. Mas tudo isso só ocorre com o uso moderado. A superexposição tem efeitos nocivos.

O senhor afirma que, desde que o homem primitivo descobriu como utilizar uma ferramenta, o cérebro humano nunca foi afetado tão rápida e dramaticamente como agora. Por quê?
Essa é uma consequência do uso dos computadores e, mais especificamente, da internet. Nossos circuitos cerebrais são formados por conexões entre os neurônios, chamadas de sinapses. A todo momento, esses circuitos respondem às variações do ambiente. Ao passarem horas em frente ao computador, seja para pesquisar, mandar e-mails ou fazer compras, as pessoas estão expondo o cérebro a uma enxurrada de estímulos. É por isso que o uso da tecnologia digital altera nossos circuitos cerebrais.

Quais as consequências da exposição aos estímulos digitais?
O uso da internet tem resultados positivos para o funcionamento do cérebro. Foi isso que constatamos no estudo com um grupo de voluntários com idade acima de 55 anos. Mas o problema vem com o exagero. Passar dez horas por dia na frente do computador pode reduzir nossa aptidão para o contato pessoal, como manter uma conversa face a face.

Como isso acontece?
Tecnicamente, a superexposição a estímulos constantes na internet afeta a maioria dos circuitos corticais e a camada externa da área cinzenta do cérebro, o que inclui os lobos frontal, parietal e temporal. O resultado disso é que ocorre um reforço nos circuitos cerebrais que controlam as habilidades tecnológicas. Mas os circuitos relacionados a habilidades sociais são negligenciados.

Que tipo de habilidade social perdemos?
A alta exposição à tecnologia parece diminuir a nossa capacidade de captar certos detalhes durante uma conversa. Deixamos de "ler" as informações não verbais existentes em um bate-papo, como a postura corporal, os gestos e eventuais nuances no olhar. Isso também foi constatado num estudo recente, realizado com 200 pessoas com idade entre 17 e 23 anos. O trabalho concluiu que, quando esses jovens estavam num game violento, havia redução na habilidade de reconhecer o contexto emocional de algumas situações. Enquanto jogavam, eles viam fotos de pessoas e não identificavam rapidamente se elas estavam prestes a chorar ou se franziam as sobrancelhas, numa expressão carrancuda.

Os jovens são os mais afetados por essa exposição excessiva à informação digital?
Sim. Muitas vezes, eles passam mais tempo na internet do que cultivando contatos sociais diretos. E o jovem, em pleno desenvolvimento, é mais vulnerável. Seu cérebro não desenvolveu completamente o lobo frontal, a seção que nos diferencia dos animais e controla pensamentos mais complexos e a nossa capacidade de planejamento.

Isso acentua as diferenças entre jovens e adultos?
Sim. Além da tradicional lacuna entre gerações, marcada pelas diferenças de valores, atitudes e preferências culturais, estamos testemunhando o aparecimento de uma lacuna cerebral dividindo jovens e adultos. De um lado, estão os nativos da era digital. Eles nasceram depois dos anos 80 no mundo dos computadores e nele mergulham 24 horas por dia, sete dias por semana. No outro segmento, estão os imigrantes digitais – aqueles que conheceram os computadores e outras tecnologias da era digital quando já eram adultos.

Quais as diferenças entre os dois grupos?
Os típicos imigrantes digitais, pessoas com mais de 30 anos, foram treinados de maneira muito diferente no que se refere à socialização e à aprendizagem. Fazem as tarefas passo a passo – e sempre uma por vez. Eles aprendem metodicamente e executam os trabalhos de forma mais precisa. Com habilidades mais acuradas para o contato social, são mais vagarosos na adaptação e no uso das novas tecnologias. Os nativos digitais são melhores ao tomar decisões rápidas e ao agrupar o grande volume de estímulos sensoriais do ambiente.

Num clique, conseguimos as informações que queremos. Isso nos faz refletir menos, nos torna mais impacientes?
Creio que sacrificamos a profundidade pela amplitude. Como tendemos a procurar constantemente informações na internet, nossa mente pula de um site para outro. A tecnologia nos incita a seguir sempre adiante, em vez de nos fazer parar para refletir. Desenvolvemos uma espécie de staccato na forma de pensar e resolver problemas. Fazemos tudo numa tacada breve e seca. É possível que essa característica dos meios tecnológicos, quando combinada à exposição excessiva, nos leve a um aumento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. Também pode nos conduzir ao vício tecnológico.

O senhor diz que o excesso de tecnologia provoca stress e danifica circuitos cerebrais. Por quê?
Sob certo aspecto, essa revolução digital nos mergulhou em um estado de contínua atenção parcial. Estamos permanentemente ocupados, acompanhando tudo. Não nos focamos em nada. A atenção parcial contínua é diferente da multitarefa, na qual temos um propósito para cada uma das ações paralelas e tentamos melhorar nossa eficiência e produtividade. Quando prestamos atenção parcial continuamente, colocamos nosso cérebro num estágio mais elevado de stress. Ficamos sem tempo para refletir, contemplar ou tomar decisões ponderadas. As pessoas passam a existir num ritmo de crise constante, em alerta permanente, sedentas de um novo contato ou um novo bit de informação.

Isso ocorre nos sites de relacionamentos?
Sim. Qualquer tecnologia em excesso, tanto o Twitter como somente os e-mails, pode causar esse tipo de estado de excitação. Quando nos acostumamos a isso, tendemos a procurar o sucesso na perpétua conectividade. E isso alimenta nosso ego e senso de valor próprio. É algo irresistível. Nesse aspecto, as redes sociais são particularmente sedutoras. Elas nos permitem constantemente satisfazer nosso desejo humano por companhia e interação social.

Esse vício também atinge as pessoas mais velhas, os imigrantes digitais?
Recentemente, muitos imigrantes digitais mergulharam de tal forma nas novas tecnologias que perderam parte das habilidades de contato social. Eles sofrem dos mesmos sintomas de um típico nativo acometido pelo excesso de tecnologia: sentem-se isolados quando não estão on-line, têm dores de cabeça, problemas de atenção, além de irritabilidade e fobia social. Embora os imigrantes digitais tenham treinado suas habilidades sociais e a comunicação direta, o excesso de exposição à tecnologia pode desencadear um desequilíbrio na vida profissional e nos relacionamentos pessoais. Para resolver esse tipo de problema, as soluções variam de acordo com cada indivíduo, mas todas apontam para a busca do equilíbrio entre adaptar-se às novas tecnologias e alimentar nossas habilidades e sensibilidades humanas.

Sua pesquisa indica aspectos positivos no uso da internet.
A tecnologia traz problemas quando usada em excesso. Moderadamente, é nossa grande aliada. Minha pesquisa, feita com pessoas entre 55 e 76 anos, mostra que o uso da internet resulta em aumento significativo da atividade cerebral. Ele ocorre em áreas envolvidas no controle de tomada de decisão e no raciocínio complexo – aquele que nos diferencia dos animais.

E o que isso significa?
Significa que o uso da web pode fortalecer circuitos neuronais. Isso nos permite fazer mais com o cérebro, gastando menos energia. Após cinco dias de treino, todos os voluntários (mesmo os que não tinham familiaridade com a rede) mostraram maior atividade mental.

O problema é só da tecnologia?
Não. Um dia desses me escutei gritando com o meu filho adolescente: "Para de jogar essa porcaria de videogame e vem ver TV comigo". Fazia horas que ele estava na frente do computador. Nossas tecnologias digitais nos permitem fazer coisas extraordinárias. Comunicamo-nos por meio de elaboradas redes sociais on-line, conseguimos vasta quantidade de informação num instante, trabalhamos e brincamos de forma mais eficiente e interessante. O impacto negativo potencial da nova tecnologia no cérebro depende muito do conteúdo, da duração e do contexto dessa exposição. Até certo ponto, penso que as oportunidades para desenvolvermos as redes neurais que controlam as habilidades de contato cara a cara, o que muitos definem como nossa humanidade, também estão sendo perdidas (ou, ao menos, comprometidas) à medida que as famílias se tornam mais fragmentadas. Talvez a tecnologia só ajude a afastar as pessoas. Existe uma frase, citada pelos céticos: "Minha avó dizia que a TV iria apodrecer meu cérebro – o que de fato aconteceu". A verdade é que não sabemos o que acontecerá, mas precisamos reconhecer que a revolução digital traz efeitos bons e ruins ao cérebro. O importante é que ainda temos controle sobre aquilo a que escolhemos expor nossa mente.

Como será o cérebro no futuro?
Num futuro não muito distante, teremos a capacidade de monitorar e estimular a atividade de células cerebrais individuais. Cientistas já contam com aparelhos que fazem isso, por meio de uma proteína fotossensível, controlada por laser. Os raios poderão estimular os neurônios, por exemplo, caso ocorra algum tipo de lapso, como é comum em pessoas idosas. Em breve, também vamos checar e corrigir nosso circuito neural por meio de controles remotos, semelhantes aos usados nas TVs. Teremos também mínimos implantes na cabeça. Eles permitirão que nossa mente se conecte aos computadores. Farão com que as máquinas entendam os comandos do cérebro. À medida que nossos computadores ficarem mais rápidos e mais eficientes, e esses implantes se tornarem a norma, em vez de discutirmos a lacuna cerebral entre gerações, vamos debater as lacunas entre o computador e o cérebro humano.
Esse é um tema que dominou a ficção científica por anos. Como se vê, o futuro pode ser a ficção atual.