Pesquisar este blog

CASAIS GESTANTES

Hugo & Bárbara

Olá pessoal!. Estamos grávidos e superfelizes com este nosso momento!...
Casamos há dois anos,  e desde o final de 2009 estava em nossos planos trazer ao mundo o nosso bebêzinho, o nosso serzinho de luz, para iluminar ainda mais a nossa vida!
Esperamos poder contribuir ativamente durante toda a gestação, vibrando e atraindo as energias numa freqüência harmônica e combinada por nós. 
Acreditamos que somos responsáveis pelos recursos energéticos que serão atraídos para o nosso bebê, por isso, nos comprometemos a realizar todas as atividades e ferramentas da Cosmologia Energética  propostas neste blog, na intenção de trabalhar na união de nossas forças e desejos para uma formação física, psíquica, emocional, espiritual e energética equilibrada para o nosso bebê.
Esperamos que mais mamães e papais participem ativamente deste processo de formação tão importante para suas vidas, e com isso, possam contribuir para um futuro melhor, mais amoroso e equilibrado.

28 Outubro de 2010 (8 meses e alguns dias)

Esperando Laura chegar...

No último mês de gestação, estamos super ansiosos com a chegada de nossa querida Laura.
Com tudo pronto, aguardamos o momento que ela escolherá para chegar.

E no dia 30 de Outubro, nossa querida laura chegou....


Após 7 meses do nascimento de Laura (30/10/2011) voltamos com novas dicas para uma gestação equilibrada e saudável, e ainda, para compartilhar informações preciosas adquiridas durante a experiência prática de ser Mãe....

SETE MESES ATRÁS

No dia 29 de Outubro de 2011, fui à policlínica do Canaã fazer o que seria a última consulta do meu pré-natal naquele local. Correu tudo bem, mas verificaram que minha pressão vinha aumentando nos últimos meses do acompanhamento pré-natal. Realmente, algo estava acontecendo na minha vida. Minha cadela companheiríssima Suzy, de 17 anos, vinha apresentando complicações funcionais devido a sua velhice.... Claro que esta situação me afetava, até mais do que eu deixava transparecer. Eu não queria acreditar que havia chegado a hora da Suzy partir. . . ainda mais às vésperas de minha querida e amada filha nascer. Apesar de saber, eu ainda tinha esperança de que a Suzy iria melhorar....

Pois é, fui encaminhada para Atendimento de Alto Risco para fazer um teste e verificar se a bebê estava bem ainda pela manhã. Apesar da pressão estar alta, Laura estava muito bem e respondia aos estímulos perfeitamente.... O Médico recomendou repouso total e solicitou uns exames para segunda-feira dia 01/11 (véspera de feriado)..., disse ainda, que se a pressão continuasse alta, era para ir para a maternidade. Meu marido e eu nos acalmamos e seguimos a recomendação, fomos para casa (moramos num sítio) e ficamos assistindo filme durante o dia...

Quando a noite chegou, aproximadamente 21hs, meu marido decidiu aferir minha pressão antes de dormir, e para nossa surpresa, após horas de relaxamento frente à tv, minha pressão estava altíssima. Ele aferiu e disse: " Pegue as malas e vamos para a maternidade!". Eu não acreditei!..


Chegamos na maternidade, fui internada e passei a noite tomando medicamentos para a pressão baixar. Infelizmente, não baixou e tivemos que fazer uma cesárea. às 8:16 da manhã, Laura nasceu, linda, perfeita e cabeluda com 3,200kg e 48cm.


Recebi alta do hospital no dia 2 de novembro... e fomos para casa, com a nossa querida filha em nossos braços, um momento muito especial.

No fundo eu sabia, que a Suzy esperava a minha chegada para realizar sua partida... E assim, no dia 4 de novembro, Suzy se foi.... Choramos e oramos por nossa querida cadela....



A pressão permaneceu alta durante os dias posteriores, mas lentamente, retornou ao seu ritmo natural.... assim como meu contato com minha nova realidade, agora eu colocaria em prática tudo que eu vinha aprendendo ao longo dos nove meses de gestação.


Bárbara Továr





                                                                     Maria Dolores
Caros,                    
Eu, aos 31, mãe de um filho pré-adolescente, mulher e sócia de músico-advogado, jornalista, dona de casa, produtora cultural e inventadeira de moda, estou grávida pela segunda vez. Uma gravidez não planejada, mas muito bem recebida! E o rebento é para setembro, mesmo mês em que produzimos um festival internacional de música na nossa terrinha, Três Pontas, sul de Minas, num palco erguido no meio de um pasto!
Ou seja, uma gravidez, dois partos! E o dia a dia está tão corrido e divertido - para tentar conciliar tudo isso e ainda curtir a gravidez - que resolvi compartilhar essas aventuras num blog (motivo mais que válido para quem gosta de escrever arranjar mais uma coisa para fazer).
Quem estiver pensando em ter um bebê, já tiver filhos, estiver grávida (ou grávido), gosta de cultura, música ou mesmo tem que se virar para dar conta dos mil papéis que desempenha, está convidado a visitar o umagravidezdoispartos.blogspot.com , e trocar figurinhas!
Um abraço,
Maria Dolores

O parto…


Eram 21:55 de segunda-feira, dia 20 de setembro. Eu, o Felipe e minha mãe estávamos na sala de televisão da casa dela, em Três Pontas, quando resolvemos telefonar para o Daniel, para dar boa noite. Ele ainda jurava de pé junto que o irmão nasceria naquela noite. “Eu sonhei mãe, vai nascer hoje. Se nascer, alguém tem que vir buscar eu e a tia Paula em São Paulo”, ele disse, claro, já procurando uma maneira de faltar a semana toda da aula. Desliguei o telefone com aquele sentimento comum de mãe, do tipo “que pena, o Daniel vai ficar frustrado porque hoje não vai ser”. Eu tinha ido à médica de tarde e, pelo exame clínico, ainda estava longe da data do parto. Nenhum sinalzinho sequer. Colo do útero alto, fechado-ultra-mega-lacrado; nada de contrações; batimentos cardíacos do bebê normais; pressão arterial da mãe normal, tudo tranquilo, em paz e a passos lentos.
À noite, aproveitei que o grande momento parecia distante e comi três pedaços gigantescos de pizza de calabresa e um copo de liquidificador inteirinho de vitamina de frutas. Parecia que ia explodir. Era improvável caber tanta coisa dentro de uma barriga só. Mas, enfim. Comi, telefonei para o Daniel e estava pronta para assistir com o Felipe e a minha mãe a um episódio inédito de Criminal Minds quando me deu uma vontade desesperante de tomar banho. “Mas está começando, você vai perder o começo e depois vai ficar perguntando”, argumentou o Felipe. “Não tem problema, preciso tomar um banho agora, estou encalorada”. Tomei uma chuveirada, de uns cinco minutos. Demorei mais foi enxugando o corpo e vestindo o pijama, porque qualquer movimento vinha sendo difícil naqueles dias. Saí do banheiro aliviada, relaxada e deitei com o Felipe na sala. Acho que foram uns três minutos, porque nem deu tempo de terminar a propaganda e voltar ao seriado. Senti primeiro uma aguinha saindo, meio molhando a calcinha. Nem me assustei, porque de vez em quando sentia isso. Mas, então, veio a aguaceira.
- Ai, acho que a minha bolsa rompeu. – eu disse.
O Felipe levantou apavorado. Eu fiquei de pé para comprovar e não precisei falar mais nada, porque mais uma torrente escorreu pelas minhas pernas. Minha mãe foi telefonar para a ginecologista. Eu fui para o banheiro, me limpar um pouco. Depois, fui arrumar as minhas coisas. A mala do Antônio estava pronta há um tempão, mas a minha eu tinha desarrumado e rearrumado um monte de vezes. Peguei um pijama, a necesseire, um chinelo e um sutiã. Esperei escorrer um pouco mais de água. Troquei de roupa e coloquei um absorvente. Antes de sair, fui ligar o computador para postar no blog. O Felipe e minha mãe quase ficaram bravos, mas eu é que estava prestes a parir, então, esperaram com paciência.
Vantagens de uma cidade pequena: tudo é muito perto. O hospital-maternidade fica a uns seis quarteirões da casa da minha mãe. Chegamos em dois minutos. Depois de errar a entrada, chegamos à recepção. Eu não tinha nada preparado. O único documento era minha carteira de identidade – e o número do plano de saúde anotado em um papel dobrado, porque há uns três meses perdi a carteirinha. “Moça, posso internar e alguém trazer as coisas amanhã?”. Outra vantagem de cidade pequena: fiz a internação graças aos poucos documentos e à boa vontade alheia. A médica estava lá, me esperando. Fomos para a sala de exame ambulatorial. Até ali eu não tinha tido nenhuma contração, nenhum nada. Só a água escorrendo. Portanto, já previa o que ela veio me dizer depois do exame de toque. “Acho que vamos ter que fazer uma cesárea, não tem dilatação, o colo está alto, etc, etc”. Eu não sofri. Sou marinheira de segunda viagem e, por mais que tenha namorado com a possibilidade de um parto normal, sabia que, depois de uma cesárea, uma cirurgia abdominal, outra de ovário e sem as condições plenas, nenhum médico arriscaria a me deixar horas e mais horas em indução para trabalho de parto. “Tudo bem”, eu disse, sincera e tranqüila.
Segui de maca para o centro cirúrgico. Passei pelo Felipe, minha mãe, minha avó, minha sogra e minha tia Betina. Tive um pequeno momento de pavor. Para ir do ambulatório para a sala de cirurgia, as duas enfermeiras levam a maca por uma rampa de uns trinta metros e a única coisa que segura a maca e o paciente são a força e os anos de experiência das duas senhoras. Passou pela minha cabeça, por um segundo, a imagem da enfermeira da frente tropeçando, soltando a maca e eu indo parar lá do outro lado do hospital, a mil por hora. Graças a deus, foi só um devaneio de pensamento, o suficiente para terminarmos a rampa e chegarmos sãs e salvas. O hospital e maternidade São Francisco de Assis, o único de Três Pontas, é bem antigo. Parece a casa da minha avó, com portas e janelas enormes, venezianas de madeira e pé direito alto. Um ar de casa, de aconchego. Um algo a mais para os que entram e os que saem. Em São Paulo o hospital seria moderno, super aparelhado, mas sem o colo que ali me pareceu mais com um ninho para a chegada do meu bebê.
Quem me recebeu e me mudou de maca foi o Roberto. Um amigo de adolescência, colega de escola, com quem perdi contato há bons anos. Ele é agora o enfermeiro da sala de cirurgia e aquela noite era o seu plantão. Eu estava com medo. Até hoje minhas experiências com cirurgias não haviam sido as melhores. Muita dor, mal estar, sofrimento. Mas, alguma coisa me dizia que dessa vez, seria diferente. E foi. A anestesia foi perfeita. Não senti nada e não vomitei os três pedaços de pizza e a batida de frutas. Tudo correu bem. Naquela sala pequena e simples, com janela de vidraça, meu filho nasceu, às 10 para meia noite. Veio ao mundo como vêm os bebês. Sujo, enrugado, inchado, aos prantos e ao susto. Um menino grande e forte. A pediatra o examinou, aspirou e o colocou no meu peito, perto de mim. Minha mãe, na sala de parto, começou a chorar. Eu e o Antônio ficamos tranqüilos, quietos, sentindo a respiração um do outro. Foi um instante rápido, até a doutora me avisar que precisava leva-lo para o berçário, dar banho. Minha mãe foi junto. Eu fiquei com os médicos e o enfermeiro. Na vidraça, uma chuva forte batia. A luz faltou. Por uns breves segundos – que pareceram intermináveis horas – ficamos no breu. Pensei: “Meu pai, agora vão ter que terminar de me costurar à luz de velas”. Mas, logo o gerador do hospital entrou em ação e o escuro se acendeu. Foram ainda uns quarenta minutos até tudo terminar. Saí da sala de cirurgia com frio, cansada, aliviada. A família esperava por mim. Não prestei atenção no que falavam. Só guardei o que minha avó disse:
- Seu filho, o Antônio, é abençoado. Ele trouxe a chuva.

Há três meses não chovia em Três Pontas… As enfermeiras levaram a maca até o quarto. Na veneziana de madeira, a chuva grossa escorria




Aos Casais Gestantes, ou mães e pais (separadamente) que estejam  interessados em participar desta página, envie-nos um e-mail com foto, tempo de gestação e texto de apresentação. Gestacaocosmica@hotmail.com

Já está aberto espaço para que possam escrever relatos, descobertas e sensações que venham a ocorrer durante este período mágico e ápós o nascimento de seu bebê!
Junte-se a nossa rede.!