Pesquisar este blog

sábado, 21 de julho de 2012

Pessoal achei esse artigo no site da Morada da Floresta e resolvi compartilhar com todas as mães da era da sustentabilidade que é esse momento -vejam que interessante.


Higiene Natural Infantil
Uma nova visão sobre uma antiga prática – o movimento “sem fraldas”

A base do ‘método de higiene natural infantil’ é um exercício de reconhecimento dos ciclos das crianças e uma prática de comunicação. Os adultos que o praticam com as crianças ao seu redor sabem que elas podem comunicar-se de formas não verbais. Da mesma forma que a mãe oferece o seio quando percebe que seu bebê está com fome, ela pode oferecer um pinico, levá-lo à privada ou a um canteiro de terra, ou a qualquer outro receptáculo de sua preferencia ao se dar conta de que a criança precisa urinar ou defecar. A eliminação de xixi e cocô, tão bem como as necessidades de comer ou dormir, possuem natureza cíclica.
Traduzido e adaptado de Aube #22 por Tara e Bruno
A base do ‘método de higiene natural infantil’ é um exercício de reconhecimento dos ciclos das crianças e uma prática de comunicação. Os adultos que o praticam com as crianças ao seu redor sabem que elas podem comunicar-se de formas não verbais. Da mesma forma que a mãe oferece o seio quando percebe que seu bebê está com fome, ela pode oferecer um pinico, levá-lo à privada ou a um canteiro de terra, ou a qualquer outro receptáculo de sua preferencia ao se dar conta de que a criança precisa urinar ou defecar. A eliminação de xixi e cocô, tão bem como as necessidades de comer ou dormir, possuem natureza cíclica. O reconhecimento desses sinais e ciclos permitem aos pais satisfazer essa necessidade de seus filhos de uma maneira mais harmoniosa que o simples trocar de fraldas.
Adultos adeptos do ‘método de higiene natural infantil’ podem assegurar que os bebês são conscientes de sua necessidade de eliminação e capazes de a comunicar desde muito jovens. Isso contraria teorias segundo as quais é impossível aos menores de dois ou três anos controlar os músculos do esfíncter externo, que controla a abertura voluntária do ânus. Uma das vantagens é que o método permite à criança desenvolver desde cedo a consciência de uma de suas necessidades fundamentais, levando também a uma maior percepção de seu corpo. Todos que praticam este método são conscientes de que os pequenos possuem um senso de limpeza e que não gostam de permanecer sujos e molhados dentro das fraldas. Porém acabam se condicionando a isso até os dois ou três anos, quando é preconizado se começar um treinamento para deixar as grandes causadoras de assaduras.
É um modo amável que se baseia na escuta das necessidades da criança promovendo um laço afetivo muito forte. Contrariamente ao método convencional de abandono das fraldas, ele é não coercitivo pois não cria um sentimento de sucesso ou decepção a cada eliminação. Isto porque o importante é a capacidadeá de ouvir e responder à necessidade dos filhos. A mensagem que podemos ter em mente é que as fraldas não são indispensáveis e que é possível em qualquer lugar do planeta praticar a higiene natural infantil. O ‘método de higiene natural infantil’ poupa água e sabão de lavagem no caso das fraldas de pano, mas principalmente no que se refere a utilisação de fraldas descartáveis, extremamente poluentes para o ambiente e nocivas para a pele delicada do bebê.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Gravidez nos tempos modernos Gabriel Novis Neves

  O organismo feminino não sabe que estamos nos tempos modernos e funciona como foi programado, especialmente com relação à reprodução.
      Com o passar dos séculos o homem, com a sua “infinita sabedoria”, no sentido de ajudar, desregulou essa montagem da natureza.
     Como tudo que existe no universo, também somos filhos da natureza e a ela devemos obediência.
     Jamais pensei em radicalizar as minhas concepções humanísticas, ignorando que a ciência dos homens muito tem ajudado a natureza em certos casos.
     Fernando Magalhães, o pai da obstetrícia moderna no Brasil, dizia que a necessidade de aprender jamais poderia representar a necessidade de prejudicar alguém.
     O organismo feminino desconhece muito das invenções da ciência médica. Cito como exemplo o parto operatório (Cesariana), nos tempos modernos considerado pelas gestantes, e a maioria dos médicos, como o parto normal.
     Na nossa cidade o parto normal só acontece nas maternidades particulares, principalmente, quando a gestante chega ao hospital em período expulsivo.
     Entender o processo de reprodução humana é uma das maravilhas que conheço e, até hoje, com mais de meio século de exercício profissional, ainda me emociono profundamente.
     Somos produtos de duas células, uma feminina e outra masculina. Após 40 semanas, essa célula nova será uma criança de cerca de três quilos trezentos e cinquenta gramas, com um comprimento, em média, de cinquenta centímetros.
A gestação não é doença, muito pelo contrário. É sinal de saúde do casal e assim deve ser tratada.
     É imprescindível, para o sucesso da reprodução, um bom pré-natal. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda, no mínimo, seis consultas nesse período.
     Essas consultas são distribuídas nas três fases da gestação: primeiro trimestre - onde quem comanda é a genética; o segundo trimestre - aquele em que as atenções maiores são para a saúde da mãe; e o terceiro trimestre - quando o médico irá monitorizar a saúde do neném e da mãe.
     O contato eventual de uma gestante com um obstetra não representa pré-natal. Como gestação não é doença, precisamos informar às gestantes dos tempos modernos, princípios de fisiologia.
    As alterações do corpo feminino são fantásticas, sendo as externas percebidas pela futuras mães. O volume de líquido plasmático aumenta cerca de dois litros. Por isso, recomendamos a elas o único medicamento durante essa fase, que é a recolocação do ferro em um líquido que aumentou consideravelmente.
  A gestante nunca deverá usar medicamentos sem orientação médica, especialmente no primeiro trimestre da gravidez. Isso poderá causar lesões ao feto.
      Evitar cair em tentação com os “conselhos” recebidos. Dificilmente na nossa cultura alguém se controla no sentido de indicar um exercício, massagem, produtos da rendosa medicina alternativa com uma fórmula ou remédio misterioso - que é uma “maravilha.”
     São colocadas à gestante tantas informações que, observando a ansiedade das mesmas após mais de vinte anos de pesquisas, e com ajuda de artistas plásticos, escultores, fotógrafos, ceramistas, fiz um consultório de terapia visual para pré-natal.
     A terapia visual é de cura instantânea quando atingimos o emocional das pacientes. Com essa exposição mostro uma série de equívocos educacionais, causa de sofrimento das gestantes dos tempos modernos.
    Elas vêem com interesse o trabalho visual e derrubam valores como: - gravidez faz a mulher ficar feia; que não podem namorar; que aleitamento causa flacidez nas mamas; dúvidas se o feto é perfeito; tipos de partos e, finalmente, se na hora do início do trabalho de parto encontrará o seu médico.

 Esclarecendo as perguntas, as gestantes dos tempos modernos compreendem esse momento especial que lhes fora concedido como prêmio, e não, como castigo por ter comido a maçã proibida e expulsa do paraíso com a maldição do “parirás com dor.”
     Vejo a gravidez nos tempos modernos com a simplicidade dos tempos de Eva.


Gabriel Novis Neves é médico.