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terça-feira, 29 de junho de 2010

Formação Energética - Sentimento


Olá amigas e amigos! Segue abaixo uma matéria confirmando que os bebês só passam a SENTIR DOR a partir da 24a. semana de gestação, que corresponde com o início da formação do quadrante do SENTIMENTO do bebê, segundo a Cosmologia Energética...

Não é incrível? Será mera coincidência?



Fetos não sentem dor antes de 24 semanas de gestação, dizem cientistas
Branwen Jeffreys


A discussão sobre a capacidade do feto de sentir dor até a 24ª semana de gestação é parte de um debate a respeito do limite legal para abortos na Grã-Bretanha.

Dor no feto

Uma análise de estudos recentes sobre o desenvolvimento dos fetos confirmou que não há evidências de que os bebês sejam capazes de sentir dor antes de completar 24 semanas de gestação.

A discussão sobre a capacidade do feto de sentir dor até a 24ª semana de gestação é parte de um debate a respeito do limite legal para abortos na Grã-Bretanha.

Atualmente, a lei permite o aborto até 24 semanas.

"Sedados"

O estudo, feito por médicos do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, na Grã-Bretanha, concluiu que os fetos estão "pouco desenvolvidos e sedados" nesse estágio.

As conexões nervosas no cérebro não se formaram completamente, e o ambiente do útero cria um estado de sono induzido, como um estado de inconsciência, diz o texto.

Espera-se que grupos que fazem campanha contra o aborto questionem as conclusões do estudo.

Conexões nervosas

O primeiro estudo se concentrou na questão da dor e concluiu que as conexões nervosas no córtex cerebral, área que processa respostas a estímulos dolorosos no cérebro, não se formam por completo antes de 24 semanas.

"Podemos concluir que o feto não é capaz de sentir dor, em qualquer sentido da palavra, antes desse ponto," escreveram os cientistas.

Deficiências sérias

Um outro estudo tentou estabelecer que tipo de malformações mentais e físicas poderiam resultar em "deficiências sérias".

Abortos motivados por malformações são permitidos por lei após 24 semanas de gestação. Eles representam 1% do total de abortos em todo o país.

No passado, grupos que querem mudanças na legislação sobre o aborto disseram que o conceito de malformações e suas consequências tem sido interpretado de forma ampla demais, resultando em abortos mesmo quando as malformações são relativamente pequenas - ou pouco graves.

Sobre essa questão, o Royal College concluiu que não seria prático criar-se uma lista de condições tidas como "deficiências sérias" porque é difícil prever o impacto, a longo prazo, de malformações sobre a criança e sua família.

Na última votação sobre o assunto, em 2008, o Parlamento britânico rejeitou propostas para uma redução no limite legal para abortos na Grã-Bretanha.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A Maior Flor do Mundo

Gestar é um estado vibrante do ser cosmico, estamos em constante processo de criação e de crescimento. A vida é uma constante oportunidade de viver esta experiência.
Para isso é importante manter nossa criança viva, ardente, cheia de vitalidade e esperança para com o futuro, plantando a esperança nos corações.

Um presente para todos nós, do inusitado Saramago.
Que todos nós o tenha!
Assim seja!

A maior flor do mundo. Apreciem!...saramago para crianças.....
A maior flor do mundo! (Jose Saramago)

http://www.youtube.com/watch?v=-KTL94Rl7CI

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Magia do Som e o Poder das Palavras


A Magia do Som!... Vivencie o poder oculto nesta arte, exercitando com seu bebê.
Mesmo na barriga em sua idade mais tenra ele já pode te ouvir, te sentir, então você poderá conversar com ele, ensiná-lo, prepará-lo, acalentá-lo, diverti-lo, apaziguá-lo com sua voz doce e versátil emitindo a princípio sons simples que vem do coração, utilizando apenas as vogais.
A voz entoando uma canção é como um bálsamo de cura, ela vai além do racional, atinge as células da emoção, move a água dentro do nosso organismo, altera nossas lembranças e sentimentos. A música eleva nosso estado de consciência e pode alterá-lo.
Crie canções para seu bebê, faça distinções entre elas, exercite sua criatividade e comece a brincar com seu bebê, não importa o tamanho da semente. Ela está viva!
Muitas tradições indígenas acreditam que a forma de você conectar com os grandes espíritos da natureza é por meio do canto, por isso sair cantando pela vida é uma promessa de cura.
Para cantar bem respire, pois é fundamental respirar profundamente, para ativar todas as células e tomar consciência do presente, do agora e poder relaxar cada músculo, abandonar pensamentos apreensivos e destrutivos, tomar consciência e poder sobre sua vida através da música, do som, do cantar. Respirar irá levá-la a um estado de prece. Cante para você, para sua casa para seu anjo, para os pássaros, para o ar, para água e integre-se com toda natureza.
Cante usando apenas as vogais, fazendo um melodioso, um canto personalizado, seu coração saberá o que dizer, enquanto suas palavras ecoam sons sem consoantes, que superam barreiras e atingem profundamente tudo que está ao redor, alterando o estado emocional para um profundo bem estar.
Trabalhe sua voz de várias formas, produza sons.
Saiba que cada vogal tem um poder específico:
Utilize este conhecimento quando for emitir os sons.

A - FORÇA DA INTEGRAÇÃO: aplica e consolida

E - FORÇA DA AFIRMAÇÃO: confirma, realiza

I - FORÇA DO DINAMISMO: provoca iniciativa

O - FORÇA DO MAGNETISMO: proporciona abertura

U - FORÇA DA UNIAO: Centro de criação, união.


É muito legal você poder treinar este conhecimento de forma divertida, assim quando seu filhote começar a falar as primeiras palavras será cantos de vogais, e saiba que o inconsciente entende muito mais rápido esta linguagem sem as consoantes, pois o som vocálico emite o som do coração de maneira direta. Tanto que você pode usá-la com as plantas, com os animais eles entenderão muito mais.
Esta é uma cultura indígena que está cheia de conteúdo, experimente e verá!
As canções completas, com consoantes também são maravilhosas, principalmente aquelas cuja letra eleve o espírito, tranqüilizando a alma.
Evite sons que tragam lembranças e sentimentos de solidão e abandono.
Eleja musicas altruístas, alegres, profundas para ativar boas memórias no bebê, nos pais e no ambiente.
Segue algumas sugestões:

UNIPAZ
A paz no mundo começa dentro de mim
Quando eu me aceito de corpo e alma
E reconheço meus defeitos com paciência e calma
Ao invés de me fragmentar em mil pedaços
Eu me coloco inteiro no que penso, sinto e faço
Passageiro no tempo e no espaço sem nada para levar que possa me prender
Sem medo de errar e com muita vontade de aprender
A paz no mundo começa entre nós
Quando eu aceito o teu modo de ser sem me opor ou resistir
E reconheço tuas virtudes sem te invejar ou me retrair
E faço das nossas diferenças a base da nossa convivência
E em lugar de te dividir em mil personagens consigo ver-te inteiro, nu, real, sem nenhuma maquiagem
Companheiros da mesma viagem no processo de aprendizagem do que é ser gente
A paz no mundo começa quando as palavras se calam e os gestos se multiplicam
Quando se reprime a vergonha e se expressa a ternura
Quando se repudia a doença e se enaltece a cura
Quando se combate a normalidade que virou loucura e se estimula o delírio de melhorar a humanidade, de construir uma outra sociedade com base numa outra relação em que amar é a regra e não mais a exceção.

UNIPAZ
Diante de mim tendo eu mesmo por testemunha e sob pena de perder o respeito por minha própria palavra, eu me comprometo a buscar e defender qualidade de vida em tudo o que eu faço e em todos os lugares onde eu esteja, e me comprometo a estar presente aqui e agora, a despeito do prazer ou dor que este momento me traz, fazendo a parte que me cabe, do melhor modo que eu sei, sem me queixar do mundo nem culpar os outros por meus acertos e fracassos. Mas antes me aceitando limitado, imperfeito e humano. Mesmo que tudo recomende o contrário, eu me comprometo a amar, confiar, ter esperança sem quaisquer limites nem condições. E embora eu só possa fazer pequeno eu me comprometo a pensar grande e a me preparar com disciplina e coragem para os ideais que ainda espero e vou alcançar, sabendo que tudo começa simples e singelo. De corpo, cabeça e coração, eu me comprometo crescer muito e sempre de todos os modos possíveis, de todos os jeitos sonhados até que a vida me considere apto para a morte.



A crueldade das canções de ninar


Já repararam, aposto.

Perceberam como as canções de ninar, sim, aquelas entoadas por nossas avós desde nossa tenra idade, são totalmente bizarras?

Elas incitam o medo, a tragédia, a maldade, o abandono.

Devem ter sido compostas por mães com depressão pós-parto, só pode.

Por que diabos eu cantaria para minha filha que o “boi da cara preta” vem pegá-la?

Ou para que durma porque o papai “foi pra roça e a mamãe está no cafezal” (ou seja, ela está SOZINHA em casa!) e a Cuca vem raptá-la?

E não pensem que isso é privilégio do cancioneiro folclórico brasileiro não, os gringos também são bem sombrios em se tratando de canções de ninar.

Que tal - ”balança bercinho no alto da árvore, quando o vento soprar o galho vai chacoalhar e o bebê e o bercinho despencarão”

Cruzes, só de pensar numa coisa dessas fico toda arrepiada!

Por que eu iria querer que o berço do meu bebê (ou de qualquer bebê do mundo) despencasse do alto de uma árvore, por Deus?

Cante para o seu filho. Eles aprendem muito através da música, porque as palavras são pronunciadas cadenciadamente e com clareza. E é cientificamente provado que a mente humana grava melodias com muito mais rapidez do que palavras faladas.

Fora que música é a linguagem dos deuses. É essencial para qualquer ser humano que almeje uma ligação com o transcedental.

Mas cuidado com o que você canta para ele.

Eu tenho a crença de que palavras tem poder. Tanto positivas quanto negativas.

Há um ditado judeu que diz: “A palavra falada e a flecha lançada não voltam mais”. Ou seja: cuidado com o que você fala. Você pode trazer traumas ou benefícios.

Portanto, encha a vida e a alma do seu pequeno com coisas boas, alegres, leves e educativas.

Quando ele crescer, inevitavelmente vai se deparar com a tristeza e o lado negativo e pesado da vida (yang) porque este também é necessário para o bom funcionamento e o equilíbrio do Universo.

Mas deixe isso para quando ele quando crescer.

Por enquanto ele só precisa de coisas boas. (yin)

Pense em alternativas! Hoje em dia existem milhares de CDs e MP3 infantis muito legais.

Eu invento letras para melodias tradicionais de canções de ninar.

Cada dia uma. Mas sempre algo alegre e positivo.

Pense nisso.



Retirado de: http://superbebe.wordpress.com/2008/08/12/a-crueldade-das-cancoes-de-ninar/

quarta-feira, 9 de junho de 2010

"A internet transforma o seu cérebro"



O neurocientista Gary Small afirma que o uso de ferramentas digitais
altera o funcionamento do cérebro.

Agora, além da diferença de valoresm e preferências culturais,

surge um novo fosso entre as gerações: o neurológico.

Mas é possível superá-lo


A web na cabeça
A imagem à esquerda mostra, em verde, as áreas do cérebro ativadas durante a leitura de um livro. A imagem à direita registra a atividade cerebral durante a navegação na internet. As áreas do cérebro envolvidas são semelhantes às da leitura, com um acréscimo importante – destacado em vermelho. Trata-se do córtex pré-frontal, que permite às pessoas tomar decisões rapidamente enquanto avaliam informações complexas

A internet não mudou somente a forma como as pessoas produzem, criam, se comunicam e se divertem. Ela altera o funcionamento do cérebro. Essa é a conclusão de um estudo conduzido pelo neurocientista americano Gary Small, diretor do Centro de Pesquisa em Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia (Ucla). A pesquisa foi feita com voluntários com idade entre 55 e 76 anos. Eles foram submetidos a testes com ressonância magnética funcional enquanto pesquisavam na web. "Percebemos que a exposição à rede fortalece alguns circuitos neuronais. Com isso, fazemos mais com o cérebro, gastando menos energia. É como se tivéssemos a orientação de um personal trainer numa academia. Aprendemos a levantar mais peso realizando um esforço menor", diz Small. A internet, observa o pesquisador, pode ser ainda uma fonte de exercícios para a mente, atenuando a degradação provocada pela idade. Mas tudo isso só ocorre com o uso moderado. A superexposição tem efeitos nocivos.

O senhor afirma que, desde que o homem primitivo descobriu como utilizar uma ferramenta, o cérebro humano nunca foi afetado tão rápida e dramaticamente como agora. Por quê?
Essa é uma consequência do uso dos computadores e, mais especificamente, da internet. Nossos circuitos cerebrais são formados por conexões entre os neurônios, chamadas de sinapses. A todo momento, esses circuitos respondem às variações do ambiente. Ao passarem horas em frente ao computador, seja para pesquisar, mandar e-mails ou fazer compras, as pessoas estão expondo o cérebro a uma enxurrada de estímulos. É por isso que o uso da tecnologia digital altera nossos circuitos cerebrais.

Quais as consequências da exposição aos estímulos digitais?
O uso da internet tem resultados positivos para o funcionamento do cérebro. Foi isso que constatamos no estudo com um grupo de voluntários com idade acima de 55 anos. Mas o problema vem com o exagero. Passar dez horas por dia na frente do computador pode reduzir nossa aptidão para o contato pessoal, como manter uma conversa face a face.

Como isso acontece?
Tecnicamente, a superexposição a estímulos constantes na internet afeta a maioria dos circuitos corticais e a camada externa da área cinzenta do cérebro, o que inclui os lobos frontal, parietal e temporal. O resultado disso é que ocorre um reforço nos circuitos cerebrais que controlam as habilidades tecnológicas. Mas os circuitos relacionados a habilidades sociais são negligenciados.

Que tipo de habilidade social perdemos?
A alta exposição à tecnologia parece diminuir a nossa capacidade de captar certos detalhes durante uma conversa. Deixamos de "ler" as informações não verbais existentes em um bate-papo, como a postura corporal, os gestos e eventuais nuances no olhar. Isso também foi constatado num estudo recente, realizado com 200 pessoas com idade entre 17 e 23 anos. O trabalho concluiu que, quando esses jovens estavam num game violento, havia redução na habilidade de reconhecer o contexto emocional de algumas situações. Enquanto jogavam, eles viam fotos de pessoas e não identificavam rapidamente se elas estavam prestes a chorar ou se franziam as sobrancelhas, numa expressão carrancuda.

Os jovens são os mais afetados por essa exposição excessiva à informação digital?
Sim. Muitas vezes, eles passam mais tempo na internet do que cultivando contatos sociais diretos. E o jovem, em pleno desenvolvimento, é mais vulnerável. Seu cérebro não desenvolveu completamente o lobo frontal, a seção que nos diferencia dos animais e controla pensamentos mais complexos e a nossa capacidade de planejamento.

Isso acentua as diferenças entre jovens e adultos?
Sim. Além da tradicional lacuna entre gerações, marcada pelas diferenças de valores, atitudes e preferências culturais, estamos testemunhando o aparecimento de uma lacuna cerebral dividindo jovens e adultos. De um lado, estão os nativos da era digital. Eles nasceram depois dos anos 80 no mundo dos computadores e nele mergulham 24 horas por dia, sete dias por semana. No outro segmento, estão os imigrantes digitais – aqueles que conheceram os computadores e outras tecnologias da era digital quando já eram adultos.

Quais as diferenças entre os dois grupos?
Os típicos imigrantes digitais, pessoas com mais de 30 anos, foram treinados de maneira muito diferente no que se refere à socialização e à aprendizagem. Fazem as tarefas passo a passo – e sempre uma por vez. Eles aprendem metodicamente e executam os trabalhos de forma mais precisa. Com habilidades mais acuradas para o contato social, são mais vagarosos na adaptação e no uso das novas tecnologias. Os nativos digitais são melhores ao tomar decisões rápidas e ao agrupar o grande volume de estímulos sensoriais do ambiente.

Num clique, conseguimos as informações que queremos. Isso nos faz refletir menos, nos torna mais impacientes?
Creio que sacrificamos a profundidade pela amplitude. Como tendemos a procurar constantemente informações na internet, nossa mente pula de um site para outro. A tecnologia nos incita a seguir sempre adiante, em vez de nos fazer parar para refletir. Desenvolvemos uma espécie de staccato na forma de pensar e resolver problemas. Fazemos tudo numa tacada breve e seca. É possível que essa característica dos meios tecnológicos, quando combinada à exposição excessiva, nos leve a um aumento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. Também pode nos conduzir ao vício tecnológico.

O senhor diz que o excesso de tecnologia provoca stress e danifica circuitos cerebrais. Por quê?
Sob certo aspecto, essa revolução digital nos mergulhou em um estado de contínua atenção parcial. Estamos permanentemente ocupados, acompanhando tudo. Não nos focamos em nada. A atenção parcial contínua é diferente da multitarefa, na qual temos um propósito para cada uma das ações paralelas e tentamos melhorar nossa eficiência e produtividade. Quando prestamos atenção parcial continuamente, colocamos nosso cérebro num estágio mais elevado de stress. Ficamos sem tempo para refletir, contemplar ou tomar decisões ponderadas. As pessoas passam a existir num ritmo de crise constante, em alerta permanente, sedentas de um novo contato ou um novo bit de informação.

Isso ocorre nos sites de relacionamentos?
Sim. Qualquer tecnologia em excesso, tanto o Twitter como somente os e-mails, pode causar esse tipo de estado de excitação. Quando nos acostumamos a isso, tendemos a procurar o sucesso na perpétua conectividade. E isso alimenta nosso ego e senso de valor próprio. É algo irresistível. Nesse aspecto, as redes sociais são particularmente sedutoras. Elas nos permitem constantemente satisfazer nosso desejo humano por companhia e interação social.

Esse vício também atinge as pessoas mais velhas, os imigrantes digitais?
Recentemente, muitos imigrantes digitais mergulharam de tal forma nas novas tecnologias que perderam parte das habilidades de contato social. Eles sofrem dos mesmos sintomas de um típico nativo acometido pelo excesso de tecnologia: sentem-se isolados quando não estão on-line, têm dores de cabeça, problemas de atenção, além de irritabilidade e fobia social. Embora os imigrantes digitais tenham treinado suas habilidades sociais e a comunicação direta, o excesso de exposição à tecnologia pode desencadear um desequilíbrio na vida profissional e nos relacionamentos pessoais. Para resolver esse tipo de problema, as soluções variam de acordo com cada indivíduo, mas todas apontam para a busca do equilíbrio entre adaptar-se às novas tecnologias e alimentar nossas habilidades e sensibilidades humanas.

Sua pesquisa indica aspectos positivos no uso da internet.
A tecnologia traz problemas quando usada em excesso. Moderadamente, é nossa grande aliada. Minha pesquisa, feita com pessoas entre 55 e 76 anos, mostra que o uso da internet resulta em aumento significativo da atividade cerebral. Ele ocorre em áreas envolvidas no controle de tomada de decisão e no raciocínio complexo – aquele que nos diferencia dos animais.

E o que isso significa?
Significa que o uso da web pode fortalecer circuitos neuronais. Isso nos permite fazer mais com o cérebro, gastando menos energia. Após cinco dias de treino, todos os voluntários (mesmo os que não tinham familiaridade com a rede) mostraram maior atividade mental.

O problema é só da tecnologia?
Não. Um dia desses me escutei gritando com o meu filho adolescente: "Para de jogar essa porcaria de videogame e vem ver TV comigo". Fazia horas que ele estava na frente do computador. Nossas tecnologias digitais nos permitem fazer coisas extraordinárias. Comunicamo-nos por meio de elaboradas redes sociais on-line, conseguimos vasta quantidade de informação num instante, trabalhamos e brincamos de forma mais eficiente e interessante. O impacto negativo potencial da nova tecnologia no cérebro depende muito do conteúdo, da duração e do contexto dessa exposição. Até certo ponto, penso que as oportunidades para desenvolvermos as redes neurais que controlam as habilidades de contato cara a cara, o que muitos definem como nossa humanidade, também estão sendo perdidas (ou, ao menos, comprometidas) à medida que as famílias se tornam mais fragmentadas. Talvez a tecnologia só ajude a afastar as pessoas. Existe uma frase, citada pelos céticos: "Minha avó dizia que a TV iria apodrecer meu cérebro – o que de fato aconteceu". A verdade é que não sabemos o que acontecerá, mas precisamos reconhecer que a revolução digital traz efeitos bons e ruins ao cérebro. O importante é que ainda temos controle sobre aquilo a que escolhemos expor nossa mente.

Como será o cérebro no futuro?
Num futuro não muito distante, teremos a capacidade de monitorar e estimular a atividade de células cerebrais individuais. Cientistas já contam com aparelhos que fazem isso, por meio de uma proteína fotossensível, controlada por laser. Os raios poderão estimular os neurônios, por exemplo, caso ocorra algum tipo de lapso, como é comum em pessoas idosas. Em breve, também vamos checar e corrigir nosso circuito neural por meio de controles remotos, semelhantes aos usados nas TVs. Teremos também mínimos implantes na cabeça. Eles permitirão que nossa mente se conecte aos computadores. Farão com que as máquinas entendam os comandos do cérebro. À medida que nossos computadores ficarem mais rápidos e mais eficientes, e esses implantes se tornarem a norma, em vez de discutirmos a lacuna cerebral entre gerações, vamos debater as lacunas entre o computador e o cérebro humano.
Esse é um tema que dominou a ficção científica por anos. Como se vê, o futuro pode ser a ficção atual.


sexta-feira, 4 de junho de 2010

Gestação Semana a Semana

Ola Amigos, vamos esclarecer este processo semana por semana. Assim podemos acompanhar este processo de maneira mais eficiente e presente.

Sua gestação semana a semana

Por dra. Zsuzsanna Jármy-Di Bella*



Você está grávida? Comemore! E acompanhe, aqui, a evolução de seu bebê do início até o final da gestação.

Acompanhar o desenvolvimento do bebê durante os nove longos meses de gestação é maravilhoso. Nenhuma invenção do ser humano, por mais completa e evoluída que seja, chega aos pés da magia que é o encontro de duas células num ambiente propício a formar um novo ser completinho, pronto para chorar e mamar...

Os médicos obstetras consideram a primeira semana da gestação aquela que inicia o ciclo menstrual que resulta na gravidez, ou seja, o primeiro dia da última menstruação.

A fecundação (encontro do óvulo com o espermatozóide que formará o embrião) ocorre somente no fim da segunda semana do ciclo, na maioria das vezes.

A implantação (quando embrião "gruda" no útero) ocorre no fim da terceira semana, quando pode ocorrer uma pequena perda sanguínea que não prejudica a gravidez.

Na quarta semana inicia-se a formação propriamente dita do embrião.

5ª semana
A futura mãe percebe que a menstruação está atrasada há aproximadamente 5 dias. O sistema circulatório do embrião, juntamente com o coração, começa a ser formado. Além disso, os primórdios do sistema nervoso central também já existem com o fechamento do tubo neural.

6ª semana
Brotos dos membros superiores e inferiores estão se formando. O embrião mede aproximadamente 4 mm.

7ª semana
O embrião chega a medir 8 mm. A face primitiva está em desenvolvimento.

8ª semana
O embrião chega a medir 13mm de comprimento. Os dedos já são visíveis, bem como as orelhas. Inicia-se o desenvolvimento dentário.

9ª semana
Nesse período ele já se mexe bastante dentro do útero, porém a mãe ainda não percebe. A genitália externa é definida, ou seja o sexo já está estabelecido. O comprimento chega a 18mm.


10ª semana
Os primórdios de todas as estruturas essenciais externas e internas já existem. O embrião chega a 30mm de comprimento. Entre 10 e 14 semanas pode-se, através da ultra-sonografia, medir a translucência nucal que, quando normal, afasta em 85% a chance da criança nascer com Síndrome de Down.

11ª semana
O embrião chega a medir 50mm. Na ultra-sonografia já se pode observar o estômago, a bexiga e massa encefálica, além do esboço da coluna vertebral.

12ª semana
O embrião torna-se um feto, ou seja, suas características físicas assemelham-se à de um adulto. A face tem aspecto humano. Ele chega a medir 61mm. A placenta torna-se o órgão responsável pela nutrição fetal. As unhas dos dedos das mãos e dos pés começam a se formar.

13ª semana
Inicia-se o segundo trimestre da gestação. A "barriguinha" da gestante começa a apontar, pois o útero já ocupa a parte superior da pelve. O sistema tegumentar que forma a pele já está se desenvolvendo.


14ª semana
A possibilidade de o médico obstetra escutar os batimentos cardíacos fetais com um aparelho chamado sonar já é bem alta: depende da quantidade de tecido adiposo da paciente e da posição fetal.

15ª semana
O sexo fetal já pode ser definido pelo exame de ultra-som. Isso depende principalmente da posição fetal, além do equipamento utilizado e do profissional que realiza o exame. Existem casos em que não se consegue diagnosticar o sexo fetal até o fim da gestação pelo ultra-som, outros em que há grande facilidade em se identificar a genitália.

16ª semana
O feto já não pode ser visto inteiro na tela do ultra-som: o médico o mostrará por partes. A ossificação do esqueleto fetal progride rapidamente nesse período.

17ª semana
A movimentação fetal nessa fase é intensa, porém a mãe ainda não consegue percebê-la.

18ª semana
Nos fetos de sexo feminino, os ovários já estão diferenciados. Os testículos, nos fetos masculinos, iniciam sua descida para a bolsa escrotal.

19ª semana
Os sistemas circulatório, digestivo e urinário já funcionam harmoniosamente. O feto deglute parte do líquido amniótico e elimina urina no líquido.

20ª semana
A partir dessa época a maioria das gestantes começa a sentir as movimentações fetais. As primigestas (primeira gestação) podem sentir mais tardiamente, por volta de 22 semanas. Entre 20 e 24 semanas de gestação pode se realizar o ultra-som morfológico, que é o exame não invasivo mais detalhado que existe atualmente para o estudo da função dos órgãos e sua morfologia. É a época apropriada para o rastreamento de várias malformações fetais e placentárias. O peso fetal está em torno de 500gramas.

21ª semana
O soluço fetal pode ser percebido freqüentemente até o fim da gestação.

22ª semana
Os pêlos começam a tornar-se visíveis, inicialmente nas sobrancelhas, nos lábios superiores e queixo, bem como os cabelos.

23ª semana
O feto mexe bastante nessa fase gestacional, podendo dar cambalhotas, virar de um lado para o outro e inclusive dormir no útero materno.


24ª semana
O comprimento céfalo-nádegas é em torno de 21cm, e o peso em torno de 650g.

25ª semana
As medidas do feto tornam-se mais proporcionais a partir dessa fase.

26ª semana
A partir dessa semana inicia-se o terceiro trimestre da gestação que se caracteriza pelo ganho de peso fetal, além do amadurecimento de seus órgãos.

27ª semana
A pele encontra-se enrugada devido à escassez de gordura subcutânea. Os olhos começam a abrir. O feto tem aparência magra.

28ª semana
O peso fetal está em torno de 1kg.

29ª semana
A gordura subcutânea já está desenvolvida, ou seja, a pele enrugada desaparece. O sistema nervoso central atinge um grau de desenvolvimento satisfatório, permitindo já um certo controle de regulação térmica corporal. O feto já ensaia movimentos respiratórios intra-uterinos.

30ª semana
Daqui para frente a implantação placentária é definitiva, ou seja, não há mais deslocamento da mesma. Normalmente após esse período o feto já fica na posição correta, que é de ponta cabeça, ou seja, dificilmente dará uma cambalhota para ficar sentado.

31ª semana
Os núcleos de ossificação do fêmur (osso principal do corpo humano) já se formaram, indicando que o amadurecimento ósseo está adequado.

32ª semana
As contrações uterinas fisiológicas, que preparam o útero para o trabalho de parto, iniciam-se lentamente nessa fase. A gestante pode sentir a barriga "endurecer" por curtos períodos de tempo e não rítmicos.

33ª semana
A partir dessa semana é interessante que a gestante vá preparando os últimos detalhes do enxoval do bebê, que conheça a maternidade e o melhor caminho para chegar lá.

34ª semana
O peso fetal está em torno de 2kg.

35ª semana
A partir dessa época, os pulmões já produzem surfactante, uma substância fabricada pelo próprio organismo que faz com que eles sequem, e eles deixam de ser imaturos.

36ª semana
A média de peso fetal é de 2,5kg. A partir dessa semana é comum a realização de um exame chamado cardiotocografia anteparto ou monitoragem fetal. É feito semanalmente e tem o intuito de avaliar o bem estar fetal, ou seja, a sua
vitalidade.

37ª semana
Ao final desta semana o feto já é considerado maduro por isso, caso a paciente entre em trabalho de parto espontaneamente, o recém-nascido não será prematuro. Porém nesse período o feto freqüentemente ainda está em fase de ganho de massa corporal, em torno de 200-250g/semana.

38ª semana
As gestantes em geral apresentam contrações uterinas ainda não rítmicas que preparam o organismo para o trabalho de parto. Fique atenta às movimentações fetais e a uma eventual perda de líquido.

39ª semana
No fim da gestação é importante o controle médico semanal. Muitas mulheres já apresentam dilatação do colo uterino.

40ª semana
O final desta semana coincidirá com a data que o médico calculou como a data provável do parto no início do pré-natal. Em alguns casos, a duração da gestação pode ser superior a 40 semanas, mas o acompanhamento médico é fundamental nesse período para garantir o bem estar materno e fetal.


*A dra. Zsuzsanna Jármy-Di Bella é ginecologista e obstetra com especialização em ultra-sonografia e uroginecologia. Mestre em ginecologia.